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Subi ao monte Tabor da minha vida. Não para Te escutar, Senhor… Mas, para ser escutada! Porque estou cansada de todos os que me rodeiam, especialmente, de mim própria… O cansaço espiritual faz com que tudo fique denso, como um intenso nevoeiro que nos cobre todo o corpo.
Vivemos tempos “modernos”, Senhor! Somos as criaturas que destroem a Casa comum, por tudo e por nada… Gratuitamente.
Somos leprosos, Senhor. Temos a Alma repleta de manchas e já perdemos, completamente, a sensibilidade. O suor do nosso corpo não é pelo bem que edificamos…
Nos ritmos e nas vicissitudes do tempo recordamos e vivemos os mistérios da salvação. O centro de todo o ano litúrgico, é o Tríduo do Senhor crucificado, sepultado e ressuscitado, que culminará no Domingo da Páscoa, este ano a 31 de março.
A 1 de Dezembro celebra-se a memória litúrgica do Irmão Carlos, recentemente canonizado pela Igreja Católica. Revisitemos esta figura, que poderá ser inspiradora para a renovação do catolicismo, no seu atual processo de sinodalização.
«(…) Não vos deixeis tratar por ‘mestres’, pois um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. E, na terra, a ninguém chameis ‘Pai’, porque um só é o vosso ‘Pai’: aquele que está no Céu. Nem permitais que vos tratem por ‘doutores’, porque um só é o vosso ‘Doutor’: Cristo. O maior de entre vós será
Fizeste-nos aprendizes da paciência, Senhor, mas demoramos a cultivá-la! Por tudo e por nada nos “salta a tampa” e dizemos o que não queríamos.
Diante da adversidade e do desconhecido é natural sentirmos medo. A busca da segurança e da protecção são inerentes à condição frágil da humanidade. Contudo, sabemos não só que “o medo é mau conselheiro”, como engole as forças que temos, se lhe damos demasiada importância. Das palavras de Jesus nos
Porque será que é tão grande a tentação de reduzir a vida e as coisas ao seu sentido utilitário? A pergunta “para que serve?” vem aos nossos lábios quase sem pensarmos e é fronteira difícil de ultrapassar. E encontra-se demasiado um “espírito de funcionário”, uma defesa que erguemos para não entrarm