E se soubéssemos escutar? Deixando que o outro possa entregar a sua história na nossa vida. Escutarmos para que a nossa presença se transforme em acolhimento sem julgamento permitindo que o outro seja. Usar a escuta para dar vida. Para sermos vida.
Se pensarmos na pandemia ou na guerra da Ucrânia é natural sermos confrontados com o problema do mal em relação com a bondade de Deus. E não existe idade para que alguém se questione sobre a existência de um Deus sumamente bom diante do problema do mal. Se é omnipotente, não pode fazer alguma coisa?
UCRÂNIA: Irmãs abrem portas de mosteiro contemplativo para refugiados
Podia arriscar-me a dizer: nunca. Mas isso talvez fosse demasiado exagerado. O espaço do outro pode ser meu se o outro assim quiser ou permitir. Quando o outro não me dá autorização para entrar no seu espaço, na sua “bolha”, então, quando o faço estou a incorrer numa espécie de “invasão”.
Por estamos na semana de Oração pelas Vocações lembrei-me desta história de Gianni Rodari.
Quantas vezes nos sentimos perdidos? Quantas vezes sentimos que somos com um barco à deriva, deixando-nos levar pela maré? Ou porque achamos que é mais fácil assim ou então porque, achamos que já não vale a pena lutar.
Nestes dias pensar em “mães” é ter presente as mães da Ucrânia e o que têm feito para salvar os filhos dos horrores da guerra. E talvez lembrar outras mães da Etiópia, do Iémen, da Síria, e de outras guerras a que nos habituámos. Pensar em trabalho é também lembrar as situações de exploração e mesmo
Hoje, no 3º Domingo da Páscoa, do Ano C, a extensão do Evangelho, localiza o nosso coração junto ao mar de Tiberíades. Lá, onde Jesus se manifestou pela terceira vez aos Seus Discípulos, após a Sua Ressurreição. O Messias realiza um milagre… O Mestre tem fome, como eu e como tu: está vivo… O Cristo
Numa noite onde as estrelas passeavam por entre as nuvens de pontas dadas ansiosas pelas histórias que os homens da terra contavam… Acreditamos que as estrelas gostam de histórias e que todas as noites passeiam pelo céu caladas para que consigam escutar o eco daquilo que na terra alguém tem para con