O tapete que a vida nos tira
Vivemos muitas vezes como se fôssemos eternos.
Como se a vida nunca se extinguisse nem de nós nem dos que amamos.
Por um lado, ainda bem que assim é uma vez que essa atitude nos permite sofrer bastante menos.
Por outro, às vezes, temos pouco consciência da nossa finitude e vivemos pouco o que devíamos viver.
Muitas vezes, sentimos na vida um grau de aleatoriedade que nos desarma e desorganiza.
Parece que tudo é ao acaso e nem sempre encontramos sentidos e razões.
A novidade aqui é que a vida vai sempre encontrar formas criativas de nos surpreender.
E isso nem sempre é bom ou fácil.
Resta-nos confiar que há quem saiba melhor do que nós o propósito maior do que somos chamados a viver.
Se colocarmos amor em tudo o que vier, talvez possamos enfrentar o que vem mais bem preparados internamente.
Se nos colocarmos disponíveis para sentir o que é, e como é, talvez a vida nos atropele menos e nos atenue os golpes um pouco mais.
Se nos mantivermos positivos e se formos erguendo a bandeira da esperança, talvez o mundo abrande por uns segundos.
E seja o que for,
Que seja (tudo) por amor.