O tapete que a vida nos tira

Crónicas 24 setembro 2025  •  Tempo de Leitura: 1

Vivemos muitas vezes como se fôssemos eternos.

 

Como se a vida nunca se extinguisse nem de nós nem dos que amamos.

 

Por um lado, ainda bem que assim é uma vez que essa atitude nos permite sofrer bastante menos.

 

Por outro, às vezes, temos pouco consciência da nossa finitude e vivemos pouco o que devíamos viver.

 

Muitas vezes, sentimos na vida um grau de aleatoriedade que nos desarma e desorganiza.

 

Parece que tudo é ao acaso e nem sempre encontramos sentidos e razões.

 

A novidade aqui é que a vida vai sempre encontrar formas criativas de nos surpreender.

 

E isso nem sempre é bom ou fácil.

 

Resta-nos confiar que há quem saiba melhor do que nós o propósito maior do que somos chamados a viver.

 

Se colocarmos amor em tudo o que vier, talvez possamos enfrentar o que vem mais bem preparados internamente.

 

Se nos colocarmos disponíveis para sentir o que é, e como é, talvez a vida nos atropele menos e nos atenue os golpes um pouco mais.

 

Se nos mantivermos positivos e se formos erguendo a bandeira da esperança, talvez o mundo abrande por uns segundos.

 

E seja o que for,

Que seja (tudo) por amor.

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Marta Arrais

Cronista

Nasceu em 1986. Possui mestrado em ensino de Inglês e Espanhol (FCSH-UNL). É professora. Faz diversas atividades de cariz voluntário com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e com os Irmãos de S. João de Deus (em Portugal, Espanha e, mais recentemente, em Moçambique)

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