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a sua tag: "Marta Arrais"
Estamos mergulhados em espírito natalício, mesmo que não queiramos. À nossa volta, há decorações para todos os gostos, iguarias doces para os mais ou menos gulosos, árvores para os mais ou menos amigos do ambiente, presentes para os mais ou menos esbanjadores.
Já reparaste? Já percebeste que a vida não gosta de atalhos? Gosta de nos levar por caminhos tortuosos, difíceis, com pedras, com lama, com todo e qualquer tipo de obstáculo. Não podia, de vez em quando, alternar as dificuldades com uma ou outra leveza? Acolchoar o chão que pisamos com uma ou outra
Há qualquer coisa de sagrado no coração de cada um. É como se todos tivéssemos uma capela interna para onde podemos correr quando tudo nos desarma.
Um erro é quase sempre um erro. No entanto, adquire ainda mais esse estatuto quando, de forma antecipada, o reconhecemos como tal e, ainda assim, reunimos forças para o cometer.
Já reparaste no quanto gostamos de dar opiniões? Adoramos dissertar sobre qualquer assunto. Comportamo-nos como se soubéssemos (sempre) tudo sobre todos. Gostamos de acreditar que os outros prezam as nossas opiniões e os nossos julgamentos. Na verdade, nem todos apreciam assim tanto que se fale à to
Ainda nos deixamos surpreender? Ainda acreditamos que há coisas que não sabemos? Ainda somos capazes de baixar todos os muros e todas as armas para receber o que a vida tem de imprevisível? Ou estamos já formatados para ser meias-pessoas, meio-felizes, meio-realizados, meio-viventes?
Quase nunca somos os mesmos. Eu sei. É surpreendente. É isso mesmo que, muitas vezes, conseguimos ser. Uma surpresa. Uma reviravolta inesperada. Um avesso do que éramos antes ou do que julgamos ser o que nos caracteriza.
Peritos em boicote? Não costumamos nutrir grande carinho pelas pessoas que se revelam peritas em boicote. Estamos rodeados de todo o tipo de pessoas no nosso dia-a-dia. Temos as pessoas bonitas, que se nos aparecem vestidas de luz e de alegria. Temos as pessoas-seca. Que são aborrecidas por naturez
Olá mãe. Olá pai. Estou a escrever-vos porque não vos consigo encontrar. Ontem não te vi, pai, estás em Munique há uma semana. Não sei muito bem o que fazes aí, mas sei que estás a trabalhar. Às vezes, lá na escola, os meus amigos perguntam-me o que é que tu e a mãe fazem. Eu respondo que só sei que
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