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a sua tag: "Marta Arrais"
Apoderou-se de nós um desalento pegajoso. Uma espécie de desânimo conformado que pesa nas costas, nos ombros e no coração.
Não somos esperançosos o suficiente. Estamos a viver um tempo sem precedentes, e inegavelmente histórico, que nos cilindrou a todos. Mas sinto que estamos como que um pouco órfãos de esperança e, até, de algum otimismo. Ficamos ofendidos se nos surpreendem com conversas com notas de muita positivida
Fomos desafiados a reaprender a conviver e a mostrar carinho pelos que nos rodeiam. Quase que parece que deixámos de gostar uns dos outros.
Nem sempre conseguimos ter a capacidade para mostrar o melhor que temos e somos. Num momento de maior cansaço, de maior angústia, de maior sofrimento ou inquietação, não somos capazes de olhar para o mundo com ternura. De olhar para os outros com vontade de os ver realmente. Não somos capazes de esc
Não sabemos quanto tempo temos, ainda. Não sabemos quanto tempo nos sobra para olharmos nos olhos todos aqueles que nos fazem sorrir quando acordamos.
Não sei se são estes novos tempos. Se é a pandemia. Se é o vírus. Se é a nossa falta de paciência. Se é o desalinho dos astros.
A vida nem sempre (nos) corre bem. Há momentos absurdamente difíceis. Exigentes. Acontecimentos que nos rasgam todas as forças e nos golpeiam até já não sentirmos a pele. Os ossos. O coração a bater do lado de dentro.
Quando eu quero ter tudo, acabo por me perder dentro de mim. Acabo por não saber bem para onde vou porque, na verdade, não quero ir a lugar algum.
O que é que fazemos quando alguém, que está por perto, tem uma atitude péssima e reveladora de mau carácter?
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