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a sua tag: "Joana Carvalho"
Será que precisamos de tudo o que temos? Esta é a pergunta que pairou na minha mente estes dias, depois de ter vivenciado um episódio que me marcou.
Acompanhar a pessoa em fim de vida nem sempre é fácil. Desperta em nós o sentido do cuidar, do respeito, do estar, da morte. Confesso que existe uma grande mistura de sentimentos e emoções. Por um lado, a revolta por não podermos fazer mais, por sabermos que aquela pessoa vai partir dentro de uns di
A música é uma forma de arte, uma combinação de ritmos e sons, mas, o mais importante, é que a música é a última parte do nosso corpo a morrer. Por isso é que o poder da música nos transcende.
Com a pandemia, ouvimos muitos profissionais de saúde desabafarem sobre o difícil que é querer salvar vidas e não ter como as salvar. Nós, que fazemos o juramento pela vida, somos confrontados com o momento em que a doença ultrapassa a ciência.
O tempo é um conjunto sem fim e eterno de instantes. É o que nos ajuda a definir objetivos, a realizar sonhos, a gerir as nossas agendas, a guiar a nossa vida. Mas há um tempo antes e um tempo pós-pandemia.
Estamos a atravessar um tempo difícil. Um tempo incerto, de dúvidas e medos, de saudade e desafios. Mas há algo que tem sido bem mais difícil de digerir: o adeus em tempo de pandemia.
Outubro é o mês missionário por excelência e este mês dei por mim a refletir sobre esta frase: é tempo de nos darmos. E não é que esta frase faz ainda mais sentido neste tempo de pandemia?
Vivemos um tempo diferente. Um tempo que nos obriga a parar e a isolar. Um tempo duro e inundado de dúvidas. Não conseguimos fazer planos a médio/longo prazo, temos planos e sonhos em standby, temos a vida suspensa num tempo indeterminado. Mas não será este o tempo de reinventar?
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