109 - 117 de 367 artigos
Nasceu em 1986. Possui mestrado em ensino de Inglês e Espanhol (FCSH-UNL). É professora. Faz diversas atividades de cariz voluntário com as Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e com os Irmãos de S. João de Deus (em Portugal, Espanha e, mais recentemente, em Moçambique)
São muitas as imagens que nos chegam a toda a hora. Imagens de guerra, de choro e de sangue, enquanto preparamos o jantar ou terminamos as tarefas para o dia seguinte. Imagens de pessoas que têm tudo, quando metade do mundo vive sem nada. Imagens de desgraças pelo mundo todo, enquanto preparamos a r
As três palavras fazem parte da nossa vida. Nenhuma delas será pouco saudável quando olhada com conta, peso e medida. O problema mora no facto de não sabermos, sempre, equilibrar todas e distingui-las umas das outras.
Ainda não nos refizemos da pandemia e já nos assombra mais uma crise. Já damos por nós a pôr a música mais alta quando começam as notícias na televisão… ou a mudar de estação de rádio quando as anunciam. Será possível que tenhamos, mais uma vez, chegado até aqui?
Quase nunca respondemos com verdade a esta pergunta. Dizemos sempre que estamos bem. Que vamos andando. Que desde que haja saúde está tudo como deve estar. Que não nos dói nada e que devemos dar graças por isso. Fomos ensinados a estar bem a todo o custo. A sorrir mesmo quando nos apetece franzir a
Não foi para isto que viemos cá. Não é para isto que andamos a ver documentários de slow living, de como aprender a meditar, de como viver para o essencial. Não viemos cá para pagar contas e morrer. Ou será que fomos enganados e, afinal, é esse o futuro que nos espera?
Como é que podemos desejar o bem a quem nos fez mal? Como é que podemos desejar que a vida corra bem a quem fez questão de piorar a nossa? E que obrigação tenho eu de querer o bem a quem me quer mal?
Vivemos (quase) sempre a mil à hora. Acumulamos tarefas, respostas, e-mails, faltas de tempo de vontade. Esperam que consigamos dar tudo, a tempo inteiro. Sem reclamar. Sem caras feias, sem sobrolhos franzidos. O ritmo de tudo é alucinante. As esperas no trânsito são capazes de despertar o pior que
Nunca conheci quem dissesse: “mudei a minha vida e foi incrivelmente fácil!” ou “sinto-me profundamente calmo com esta mudança na minha vida!”.
Não somos perfeitos. Mas não são raras as vezes em que gostaríamos que isso fosse diferente. Que soubéssemos sempre o que fazer, o que dizer… que fosse fácil perceber o que os outros precisam em cada momento. Que todos nos amassem. Que conseguíssemos amar, também, os outros de forma plena, profunda
Rua João de Freitas Branco, nº 21, 3ºB
1500-714 Lisboa
Portugal
912483000 (Bento Oliveira)
imissio.net@gmail.com