Vi, recentemente, a tão falada série do momento: “Adolescência”. É uma séria tremenda, que nos desinstala completamente enquanto seres humanos e enquanto pessoas integrantes de uma sociedade. Compreendi que construímos, para as novas e atuais gerações, uma sociedade profundamente doente. Deixámo-nos
O combate espiritual justapõe violência e paz, estranhando a ideia de lutar no contexto cristão. Contudo, a Bíblia e a história mostram lutas contra inimigos — a questão é se isso se aplica ao Novo Testamento. Há desconforto em orar com palavras de ódio, mas mestres espirituais explicam que os inimi
Mas vai muito mais além. Sabe mostrar a sua fragilidade com sabedoria. É, evangelicamente, o pequeno que se torna grande. Não contra o pequeno, mas precisamente porque é pequeno, como acontece com o grão de mostarda evocado por Jesus que gera uma árvore frondosa na qual até os pássaros podem pousar.
É como um segredo ao ouvido, que é contado com um jeitinho de amor. Onde o toque suave do essencial, resplandesce cheio de cor.
Senhor que me escutas, sempre, faz com que no meu peito a semente do Batismo arda sem se consumir e seja fruto abundante e saboroso.
Passamos muito tempo a tentar ignorar, relativizar e desvalorizar as coisas que nos magoam. É um trabalho árduo mas que nos protege de pesos que nos tornam a mente cinzenta. Mas quem nos protege do mal que fazem aos outros que são nossos? O que fazemos à raiva, à ansiedade e ao medo de fazerem alg
A obra-prima “Angelus”, de Jean-François Millet, retrata dois camponeses curvados em oração ao final da tarde, após mais um dia de trabalho. Como se fossem convocados pelo toque dos sinos de uma igreja ao fundo, o gesto dos camponeses compõe um mistério magnífico. A tristeza, que parece estar em pr
Estaremos ainda abertos à experiência de Deus do modo que Ele quiser? Ou estaremos demasiado entretidos nesta era digital, de tal modo que essa questão deixou de passar pela nossa cabeça? Pela oração, amor aos outros com gestos concretos, ou fazer bem aquilo que temos para fazer agora, são algumas d
Não sei como vamos conseguindo trazer o coração e a alma à tona dos dias, quando nos obrigam a chafurdar, numa base diária, em notícias horrorosas. Vamos passando os olhos por um pouco de tudo: ou a guerra, ou os abusos, ou os maus-tratos, violência em todas as formas e feitios. Obrigam-nos a enterr