E as boas notícias?

Cartas a uma amiga 22 novembro 2025  •  Tempo de Leitura: 2

Numa era de canais noticiosos 24 sobre 24 horas, somos confrontados constantemente com as mesmas notícias escarafunchadas até ao ínfimo pormenor. Comentadores e comentadores, parciais ou imparciais, todos apresentam teorias que nos ajudam a criar uma visão das coisas. Mas cansa! Sempre que procuramos informação sobre borbadeados com informação que alguém definiu ser prioritária e de relevo. Há tempo para falar de tudo menos de boas notícias.

 

Quando vejo notícias acabo na maior parte das vezes por ficar deprimida, é tragédias, é desgraças ao ponto de “vamos todos morrer”! ”É o fim do mundo”!.

 

E as boas noticias?

 

E se pudéssemos começar por dar as boas notícias ao mundo. O que se bom se criou, o que de mau se resolveu, o que de belo se descobriu. Como seria melhor se, sem camuflar o que de mau acontece, pudéssemos respirar o que de bom a humanidade consegue.

 

Há milhares de gestos de amor diários de voluntários, comunidade, cientistas, e tantos que vestem capas de super heróis e cuja história merece ser contada.

 

Precisamos de contar mais boas notícias, porque elas existem e estão bem perto de nós, contudo temos o apelo para o dramático, o triste e até macabro e bebemos dessa imagem com resignação.

 

E as boas notícias?

 

Essas parece que dão mais trabalho a encontrar pois não nos são vendidas por agências de informação porque a maioria dos que a praticam até preferem o anonimato. Mas que as há… há!

 

Por isso amiga, antes de começares a replicar as tragédias que ouves e pela qual sou o mais sensível possível, podíamos começar a conversa por contar boas noticias. O que achas?

 

Então que tal: e tu amiga que boas notícias tens para contar?

Raquel Rodrigues

Cronista "Cartas a uma amiga"

Raquel Rodrigues nasceu no último ano da década 70 do século passado. Cresceu em graça e em alguma sabedoria, sendo licenciada em Gestão, frequenta o mestrado em Santidade: está no bom caminho!

Aproveita cada oportunidade para refletir sobre os sentimentos que as relações humanas despertam e que, talvez, sejam comuns a muitas pessoas. A sua escrita é fruto da vontade de partilhar os seus estados de alma com a “amiga” que pode bem ser qualquer pessoa que leia com disposição cada uma das suas cartas.

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