Com o coração nas mãos
Volta e meia andamos com o coração nas mãos o que significa que andamos aflitos e preocupados com algo.
- Preocupamo-nos com o que não sabemos que vai acontecer ou como vai acontecer.
- Afligimo-nos com as notícias e ficamos ansiosos porque não dominamos o desfecho de muito do que acontece a nós e aos nossos.
Sentes isso? E quando parece que algo se resolve, surge logo outros motivos de preocupação e logo voltamos a ter “o coração nas mãos.”
Então, quando é que que não os temos nas mãos? Provavelmente: NUNCA! E se calhar é esse o melhor sitio para ele. As nossas mãos representam a ação, a transformação do que somos em gestos concretos. O nosso coração é o órgão mais valioso (juntamente com os outros todos:), não quero que ninguém se zangue) e deve ser transformado em gestos concretos de amor ao próximo e a nós também.
Se o teu coração for o melhor que tens a oferecer, já é bom! Mas não te enganes, ele é teu e como tal a responsabilidade de o tratares bem é tua. Não fujas do que te preocupa, mas garante que tens o coração no sítio certo e bem seguro. Não abras demasiado as mãos aos que te cansam, nem apertes demasiado com medo de mostrar o que sentes e és capaz.
Segura-o com carinho.
Protege-o com segurança.
Leva-o onde se sente feliz
Enche-o de mimos.
E leva-o a descansar.
E se as tuas mãos forem o melhor sitio, que elas sejam tal qual bandeja para o mais precioso que tens - o amor!
E tu, amiga, onde tens o teu coração?