Carta ao papa Francisco

Cartas a uma amiga 1 março 2025  •  Tempo de Leitura: 2

Querido Papa Francisco,

Obrigada por seres o grande baluarte da nossa esperança.

 

Enquanto estás hospitalizado e a lutar contra a tua fragilidade, algo de divino está a acontecer.

 

Parece que um mundo em convulsão se está a ajoelhar junto do teu quarto do hospital e em todos os cantos do mundo, unidos em oração. Já viste o quão maravilhoso e poderoso isto é? Num mundo cheio de notícias de traições, negócios obscuros e hipocrisia, somos agraciados com notícias de Esperança, graças a ti Papa Francisco.

 

Por momentos, deixamos o ruido dos Homens para nos confiar à Divindade. Rezamos, confiamos e enchemos nos de esperança com a tua recuperação. Mas o processo é em si uma bênção para esta humanidade tão carente de bons exemplos. Quando os telejornais falam de ti, há uma Esperança que se renova e nos prende a atenção a desejar algo bom como uma brecha de luz que nos anima no meio de noticias tão difíceis de digerir.

 

Obrigada Papa, tenho saudades tuas, mas sei que mesmo internado continuas a ser o guardião do melhor da fé que partilhamos. Enquanto falarmos de ti, querido Papa Francisco, falamos da Esperança ativa, daquela que inspira e é tão verdadeira.

 

Sabes porquê? Porque enquanto nos vendem a ideia de que o que vale é ser poderoso com os frágeis, tu nos mostras que apesar de estar frágil continuas poderoso na defesa do bem e a puxar a divindade que a humanidade ainda preserva.

 

Obrigada Papa, o teu legado, dure o tempo que durar, já valeu a pena.

 

Eu continuo a acreditar e a falar de ti a Deus.

 

E tu amigo Francisco, de que falas a Deus?

Raquel Rodrigues

Cronista "Cartas a uma amiga"

Raquel Rodrigues nasceu no último ano da década 70 do século passado. Cresceu em graça e em alguma sabedoria, sendo licenciada em Gestão, frequenta o mestrado em Santidade: está no bom caminho!

Aproveita cada oportunidade para refletir sobre os sentimentos que as relações humanas despertam e que, talvez, sejam comuns a muitas pessoas. A sua escrita é fruto da vontade de partilhar os seus estados de alma com a “amiga” que pode bem ser qualquer pessoa que leia com disposição cada uma das suas cartas.

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