XXI Tempo Comum: «União…» - Ano C

Crónicas 21 agosto 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Não há salvação sem União.
Desengane-se quem pensa que se salvará sozinho;
Ou até mesmo quem se sinta realizado com os seus bons gestos de Amor.
A força da Salvação concretiza-se quando tu e eu, unidos,
fazemos com que um outro alguém tenham um gesto de Amor, para com quem precisa de pão, justiça e paz.

Hoje, a liturgia do 21º Domingo do Tempo Comum, do Ano C, salva-nos da miséria humana.
Somos enviados a anunciar a Glória de Deus, nosso Pai.
Jesus abre-nos a porta do Caminho, da Verdade e da Vida.
O Mestre tira-nos a ideia pré-definida de que os campeões levam a taça:
«Há últimos que serão dos primeiros e primeiros que serão dos últimos».

Desengana-te!
Não vivas só para ti, nem só para colheres os teus frutos.
Coloca os outros Filhos de Deus ao serviço da Igreja d’O Cristo.
Corrige com amor os passos sem sentido dos Ricos deste mundo, que não reconhecem os Lázaros
Aceita a tua missão de Filho de Deus.

Não tenhas como bem adquirido o teu lugar à mesa do Senhor…
Há sempre aquele gesto de carinho por edificar.
Há sempre uma palavra de encorajamento a dar.
Há sempre um perdão para semear.
Há sempre um pedaço de Pão para partilhar.
Há sempre uma boa ação para provocar.
Há sempre uma bandeira da Paz para estear.

Para esta semana vamos tatuar no peito:
“Onde há Amor, nascem gestos!”

Vamos ser nós próprios esse gesto de Amor, porque a palavra só tem força quando ganha vida!
[Salva alguém. Faz com que alguém salve outro alguém… e serás salvo!]

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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