Solenidade Assunção da Virgem Santa Maria: «Grandiosidade…» - Ano C

Crónicas 15 agosto 2022  •  Tempo de Leitura: 2

O maior sinal de grandiosidade na nossa terra é a presença viva de Maria Santíssima.
Abre o teu coração à delicadeza da Sua presença.
Que os teus ouvidos escutem a firmeza do Seu Magnificat.
Que o teu coração acolha a semente da coragem com que a Menina Moça de Nazaré faz transbordar a Fé.

Numa disponibilidade total,
Num desprendimento intifnito, Maria acata a vontade do Pai e coloca-se a caminho.
Não hesita… não se demora… não anseia senão levar a Boa Nova no Seu Ventre virginal.

Maria é a vidraça por onde a luz do Espírito Santo de Deus chega hoje a cada um de nós.
A liturgia do dia 15 de Agosto, inunda-nos com uma grandiosidade tamanha, que não tem início nem fim.
Só a Fé sustenta tamanho dogma.

Que a voz de Maria ecoe pelo mundo.
Maria é o primeiro e o único sinal concreto da presença de Deus no meio dos homens.
O chão que é ventre sagrado do profundo amor, que abraça a semente do verbo que se faz Carne.
A humildade que o barro deu forma.
A nova Eva que aniquilou o pecado.
A Arca da Aliança, entre o homem velho e o homem novo.
A ponte entre o humano e o divino.
Tudo num só Ser… Tudo em Maria!

Senhora da Assunção, Nossa terna mãe…
És a Padroeira dos que andam errantes pelos mares da vida.
Mãe dos pescadores que nos perigos das tempestades se revestem de preces que entoam o Teu Santo Nome.
Hoje, Senhora Assumpta ao Céu, leva até ao Teu Filho, Jesus,
o coração amargurado da humanidade que se afasta da vontade do Bom Pai.
Ontem, hoje e amanhã: «Totus tuus, Maria!» [Santo Papa S. João Paulo II]

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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