XVI Tempo Comum: «Re[A]colher…» - Ano C

Crónicas 16 julho 2022  •  Tempo de Leitura: 2

É tempo de recolhimento e acolhimento.
O Verão liberta-nos do cumprimento rígido de horários, de obrigações frenéticas e de ritmos vazios,
que nos são impostos por outros e para outros!
Estes meses entram pelas nossas casas com uma única conotação: Recolher!
É preciso acolher quem vem para descansar e, é urgente recolhermo-nos!

Quando passam pela nossa casa, que as portas sejam abertas de par em par.
Tudo tem de estar perfeito para acolhermos aqueles que andam errantes.

Vivemos 50 semanas do ano com o pensamento nestes dias, onde alcançamos o tal descanso merecido!
Tudo tem de estar perfeito para nos sentirmos bem recolhidos e felizes, para recarregarmos baterias.

Hoje, no 16º Domingo do Tempo Comum, do ano C, a liturgia quer-nos recolher no Senhor da Vida,
mas também nos quer acolher em albergues seguros e felizes.
Somos a Marta! Somos a Maria! Somos Abraão e Sara! Somos S. Paulo!
Marta, Abraão e Sara que sabem acolher O Senhor.
Maria e S. Paulo que saboreiam a Palavra d’O Cristo e A anunciam.
Então… Quem devemos ser? O que precisamos fazer?
Responde o Salmo:
«O que não faz mal ao seu próximo, nem ultraja o seu semelhante,
o que tem por desprezível o ímpio, mas estima os que temem o Senhor.»

Como escutas a Palavra de Deus?
Como acolhes Jesus?
O mundo anseia por Marta e precisa muito de Maria… As irmãs de Lázaro!
As amigas de Jesus, que O acolhiam na sua casa, são um modelo de Recolhimento.
Viviam no Amor e faziam com que os bons gestos nascessem!

Durante o Verão, recolhe-te no regaço do Senhor da Vida.
Não te atarefes tanto, mas não te prives do serviço ao próximo!
Sê casa repleta de flores que oferece conforto, paz, diálogo, silêncio, pão e Amor.
A Eucaristia é o momento onde escutas a Palavra e acolhes Jesus.
És Maria e Marta!
Não te demores nas escolhas… podes ser as duas!
Acolhe e recolhe-te!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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