EPIFANIA DO SENHOR : «Olhar» - Ano C

Crónicas 1 janeiro 2022  •  Tempo de Leitura: 2

A escuridão da noite chega.
Olhamos para o céu e procuramos a ténue luz das estrelas.
No nosso coração fazemos uma prece: “Que nunca se apaguem!”
São sinal de esperança e fé e trazem uma gestação plena em misericórdia,
porque “onde há Amor nascem gestos”!  

 

Hoje, a Epifania do Senhor
revela-nos que a nossa maior riqueza é o nosso coração.
Herodes, sem coração,
contracena com os Reis Magos,
que possuem um coração grande e aberto para a novidade que vem de Deus.
Mas, são os olhares que nos anunciam a verdade que carregam no peito…
São os gestos sentidos e humildes que acendem uma luz no caminho:
«Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e,
prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O.»

 

A nossa sociedade não entende a maravilha do ficar prostrado perante a Luz do Salvador.
Ajoelhar quando contemplamos Jesus no pedacinho do Pão,
é sinal de Alma pura e de Fé firme e forte.

 

Durante o caminho da tua vida…

 

a luz do teu coração poderá enfraquecer:
ajoelha-Te perante o Bom Jesus!

 

o teu olhar pode desviar-se da meta que o Senhor da Vida te propõe:
ajoelha-Te perante o Bom Jesus!

 

a humanidade pode cegar-te com riquezas materiais e sem sentido:
ajoelha-Te perante o Bom Jesus!

 

Pequenito Jesus,
que Te revelaste à humanidade inteira
como único Salvador e Senhor,
faz com que os meus olhos só contemplem a Tua Luz.
Sempre que Te encontrar na Eucaristia,
mudarei o meu caminho escuro e árduo.
Que eu queira, hoje e para todo o sempre,
seguir a estrela que me guia até Ti…
até à Tua Palavra de Amor!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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