XIII TC: Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim.

Crónicas 28 junho 2020  •  Tempo de Leitura: 3

A cruz é uma beleza rara, que passa despercebida aos olhos humanos.
A trave vertical é um diálogo perfeito entre o mundo e Deus.
Enquanto o tronco horizontal é um gesto profundo de Amor que une a humanidade inteira.
Do Alto do Seu Madeiro O Cristo, de coração aberto e manso, mata o pecado do mundo.
A Sua ressurreição faz da Cruz um dos maiores símbolos de Esperança e Fé.
A Cruz é a maior recompensa que qualquer Baptizado ergue com alegria plena.

 

Quando se acolhe uma criatura de Deus, é o próprio Senhor da Vida que recebemos em casa.
Este gesto simples transforma cada um de nós num reflexo da grandeza do Pai,
que nos ama imensamente e está sempre atento aos pormenores que nos colocam um sorriso na face.
É como se O imitássemos na Sua bondade infinita.
As promessas do Antigo Testamento ganham vida.
Então, a fidelidade das Alianças entre Deus e o Seu povo
é um misericordioso ponto que dá formação a um novo grupo de profetas.
Estes homens novos e estas mulheres novas (EU e TU)
morrem para o mundo que vive numa morte lenta.
A Fé em Cristo imprime no peito de cada um uma Cruz, como sinal positivo e próspero;
como telhado forte em união e partilha; como sino robusto que canta Amor.

 

Hoje, a liturgia do 13º domingo do Tempo Comum, do Ano A,
apresenta-nos a dignidade de Ser Baptizado em Cristo:
«Quem encontrar a sua vida há-de perdê-la;
quem perder a sua vida por minha causa, há-de encontrá-la.»
O tempo urge!
Aceitar Ser Filho de Deus, Ser membro da Igreja do Cristo,
é estar sempre disponível para os outros,
porque é no lugar dos outros, que a nossa Cruz fica mais leve!

 

Os que têm Fé nestes Desígnios Divinos
aceitam com naturalidade estes trocadilhos entre as palavras “vida” e “Cruz”.
Os que têm medo da Cruz
afastam-se do Pai e permanecem errantes pelo mundo, à procura de quem habita no seu próprio coração.

 

Ser Cristão é esbanjar uma felicidade única ao pavonear a sua Cruz!

 

Pelas vezes em que guardamos o nosso Baptismo num baú como um trapo velho…
Pelas vezes em que a nossa vontade foi mais importante do que a Missão que o Senhor da Vida nos confia…
Pelas vezes em que sentimos que a Cruz era mais pesada do que as nossas forças…
Ilumina, Jesus, a vida de cada um de nós…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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