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Numa aproximação ao final do ano letivo, partilho uma reflexão feita acerca do meu trabalho, que é esse mesmo, o do ensino da questão religiosa. É um texto que escrevi para a revista da escola e que aqui se apresenta com algumas, poucas, alterações.
Num destes dias fui surpreendido por uma aluna adolescente: «O "Stôr" é católico praticante ou não? Fiz uma aposta com a minha mãe. Ela disse que você era e eu disse que não.»
O filtro real da educação é o que perdura no tempo, é o longo prazo. […] O Educador deve ensinar o que liberta, isto é, deve consciencializar-nos para o que nos domina e cega e nos centra exclusivamente em nós próprios.
A presença, cada vez mais visível, de religiões diferentes daquela católica, são sem dúvida alguma uma riqueza. A EMRC na escola ajuda a abrir o diálogo para a sã convivência e o respeito pelas diferenças.
Hoje nenhum estudante se pode dar ao luxo de dizer que não gosta de falar outras línguas e, muito menos, pode desperdiçar-se ou perder tempo a argumentar que não tem jeito para as aprender.
Por vezes é necessário fazer uma pausa na leccionação do Programa da disciplina para podermos trabalhar aspectos mais urgentes, tal como o comportamento da turma. E foi isso o que me aconteceu.
Na escola e no nosso dia a dia confrontamo-nos com situações que requerem sensibilidade e bom senso para as resolver. A unidade letiva “Ser verdadeiro” do 4º ano é uma oportunidade de refletirmos sobre a importância da educação para a verdade no sentido de ajudar os nossos alunos a fazerem as
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