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Distinguir-me dos outros faz parte da minha essência. Umas vezes serei melhor, outras pior.
Jesus, o escondido. Jesus, o Mestre do esconde-esconde. Jesus em toda a Sua vida foi-se escondendo. Escondia-Se para que nada do que revelasse fosse à grande, mas para que a quem fosse revelado se tornasse enorme.
Em cada dia se levanta a possibilidade de renascermos para a vida. Somos as mudanças que aceitamos realizar, os tombos que não esperávamos, os sonhos que queremos alcançar, a força interior que permite a ressurreição.
Houve tempos em que não gostava nada da quaresma. A imagem que rapidamente me vinha ao pensamento era a da penitência e sofrimento.
Não tenho o que preciso. Tenho muitas coisas mas nenhuma delas me parece encaixar naquilo que preciso realmente.
Neste desassossego sossegado onde parecia muito difícil ou impossível, encontrei conforto e no meu longe fico mais perto.
Ao ouvir o Evangelho deste domingo, o 5º da Quaresma, pensei na minha diocese natal e no novo bispo titular, D. Manuel Linda. Fiquei contente por terminar este "vazio" de meio ano.
Era cedo e estava a amanhecer. Estava embrulhada numa manta enquanto cantava. Algo me dizia para seguir em frente, para me entregar. Sempre tinha procurado nos outros as respostas, a ajuda para caminhar, para seguir em frente e descobrir o que poderia vir a seguir. Nada ajudou.