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A vida vai pedir-nos sempre muito. Aliás, será bem capaz de pedir-nos mais do que aquilo que julgamos suportável e justo. Havemos, até, de dar por ela a assobiar para o lado para não enfrentar a surpresa que os nossos olhos lhe vão devolver.
Olho à minha volta e vejo que os que não se isolam nem se fecham para o mundo, os que se deixam ajudar e visitar, são aqueles que acolhem com realismo os altos e baixos que todos os lutos comportam.
Aquilo que se pode dizer sobre ele é aquilo que se diz sobre a decência ou bondade, duas abstrações. Gonçalo é essa decência muito difícil de pôr em palavras, mas que é tão concreta e palpável como esta folha de papel.
Basta! É o que me vem à cabeça sempre que vejo as notícias da Síria. Não consigo ver crianças a morrerem desta forma e ficar indiferente.
São os interesses do dinheiro que fazem do mundo actual uma distribuição de matadouros.
Ser missionário é dar-se em cada dia, a cada pessoa, a cada aula de catequese, a cada visita. Cada vez que dizemos sim aos irmãos, dizemos sim a Deus confiando-lhe a nossa vida.
Hoje, o nosso busto ergue-se com um consumismo desmedido… Que o maior consumo diário, de cada um de nós, seja o Amor e a Esperança que nos desperta para a missão de Ser Templo Sagrado!
A história da humanidade é feita de êxitos e fracassos, avanços e recuos, conquistas e derrotas, guerras e algum tempo de paz, esperanças e ameaças.
Frequentemente, falar de jejum, num contexto espiritual, é acenar à dimensão mais redutora da penitência, a uma lógica de sofrimento em que não se percebe bem o seu sentido. E isso faz toda a diferença: o sentido das coisas, da vida, das opções, do sofrimento…