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Há qualquer coisa dentro de nós que se assemelha a um porto. Um desses cais que abrem braços para acolher os barcos que os outros são. Há, em nós, um desejo que rima com maré cheia e que nos faz querer guardar e amar todos os que decidam aproximar-se das nossas águas.
«Se a fé nos faz crentes e a esperança verdadeiros, somente a caridade é que nos torna credíveis». Don Tonino Bello
A vida escorrega-nos pelos dedos. Quantas coisas perdemos? Quantos momentos perdemos? É incontável. A culpa essa surge no momento seguinte como se nos povoasse. A culpa de não estar. A culpa de não fazer. A culpa de não ser suficientemente boa.
Entrei numa ordem religiosa cuja longa história não é um peso. É uma demonstração de que as instituições podem ser um mundo de possibilidades.
O que faz de cada um de nós seres felizes? Quem terá o condão de ser feliz eternamente? Existirá algo ou alguém que sabe realmente o que é ser feliz? O que é ter Felicidade? Será como a realização de um filme? Ou uma bela narrativa repleta de ficção?
Não é frequente ouvir um líder político ou eclesiástico admitir que errou. Por vezes pretendem mesmo passar a imagem que nunca se enganam - e raramente têm dúvidas. Na semana passada, porém, ficou a saber-se pelo Papa Francisco que os santos erram. E ele também.
O Evangelho é, etimologicamente, a boa nova, mas não faltam pessoas que pensam que é um boato sem fundamento ou, pior ainda, mais uma ‘fake news’.
O Papa Francisco escolhe o tópico da alegria para traço maior do programa do seu pontificado
Está incutida a lei do "vale tudo". Não é valorizado o caminho, mas a rapidez de execução. É distinguido todo aquele que ultrapassa a qualquer custo, todo aquele que, sedento pela competitividade e a ganância, vai perdendo a noção da humanidade e da vida que acontece no outro.