Há uma pergunta que muitas vezes me é dirigida, e que também eu coloco com frequência a mim próprio: nós, cristãos de hoje, no início do terceiro milénio, como nos descrevemos? Como queremos viver enquanto cristãos nesta sociedade da Europa ocidental multirreligiosa e multicultural?
Comoveu-me um pouco o testemunho de uma senhora idosa que me contava a tristeza dos seus domingos: «Estou junto ao telefone com a subtil esperança que toque, porque, se assim fosse, quereria dizer que ainda há alguém que se lembra de mim».
Passamos parte da vida à espera que a solução para os nossos problemas e angústias aconteça com a chegada de algo ou alguém que nos venha iluminar as escuridões e preencher os vazios da existência.
Estaremos mesmo dispostos a acreditar? É certo que a nossa vida, e a de tantos e tantas, é abalada e atravessada, muitas das vezes, por acontecimentos e atrocidades que não conseguimos explicar, nem eliminar o nosso sentimento de tremenda impotência. No entanto, a fé que nos é proposta e que nos lev
Campanha da Fundação AIS distribui leite às crianças de Alepo na Síria
Na antiguidade, quer pagã, quer judaica, a ÁGUA é um símbolo forte de epifanias da divindade. No contexto bíblico, concretamente, a água é um símbolo paradoxal, usada com dois significados opostos: morte e vida; o demoníaco e o divino, a perdição e a salvação.
Disse depois uma parábola sobre a necessidade de orar sempre, sem jamais cessar (cf. Lucas 18.1-8). Estas palavras, sempre e jamais, infinitas e definitivas, parecem uma missão impossível. E no entanto há quem consiga: «No fim da sua vida, o frade Francisco já não orava, tornara-se oração» (Tomás de
Olá mãe. Olá pai. Estou a escrever-vos porque não vos consigo encontrar. Ontem não te vi, pai, estás em Munique há uma semana. Não sei muito bem o que fazes aí, mas sei que estás a trabalhar. Às vezes, lá na escola, os meus amigos perguntam-me o que é que tu e a mãe fazem. Eu respondo que só sei que