Sabem de confinamento e reclusão mais do que ninguém: as carmelitas descalças de Cádiz oferecem os seus conselhos baseados na sua experiência de vida aos que, agora, se veem obrigados a ficar em casa.
Quando as notícias formaram um cerco invisível, obrigando os habitantes a ficar em casa, muitos entraram em “modo de pânico”. As áreas comerciais foram invadidas como se tivessem ressoado as trombetas do apocalipse. Regressavam a casa exaustos, mas carregados de bens, alguns dos quais podiam ser con
O que as crianças e os adolescentes pensam e sentem depende ainda muito da atitude dos adultos. Eles são o principal espelho da sua estabilidade emocional. Os medos existem e protegem-nos: são estruturantes. O pânico desorganiza, produz mais riscos sobre uma situação de tensão. Uma função dos pais é
Hoje, 14 de março, faço anos! A vida não pára, a tristeza não a abranda nem a alegria a acelera. Todos os dias envelhecemos à mesma velocidade, mas uma vez por ano celebramos o nosso caminho. Festejamos os anos e isso é bom, mas um ano é um tempo onde cabe um infinito.
E agora? Agora não é tempo de guardares a tua fé num bolso como se não enchesse as medidas do teu dia. E muito menos se deve tornar numa fezada para desenrasques ou somente relembrada em momentos de aflição. Este é um novo tempo para o teu tempo.
Tudo muda no mundo. Já o sabíamos desde que nos demos conta da evolução geológica, biológica e a cultural. Qualquer evolução acontece mediante as circunstâncias, o impulso que as coisas têm no momento, as relações que as ligam e as que as desligam. Tudo parecia demasiado normal até que um minúsculo
Levamos um murro no estômago e estamos há dias a gemer de dores…ou não… Distraídos que andávamos, ocupados em preencher todos os buracos das nossas agendas, que tínhamos a pré-ocupação de adquirir antes do ano civil começar, fomos apanhados na curva pela vida que nos convidou a olhar o essencial.
Fazemos bem em ir às janelas. Deveríamos também agradecer às multidões imensas de trabalhadores, como aquela funcionária do supermercado, que nos aturam e que tornam a nossa vida aturável.
Tão depressa sinto o coração a rebentar de esperança como o sinto cheio de medo. Tão depressa me parece óbvio que tudo passará como me sinto assoberbada com tudo o que está a acontecer.