Dom António Couto não desilude. Para quem se interessa pelo estudo da Palavra de Deus, recomendo o bispo de Lamego que é um fervoroso biblista.
Não há nada que não possa magoar um coração. A sua sensibilidade deriva de uma capacidade de decisão única e extraordinária de não se deixar endurecer apesar do que sofre.
Há um certo encanto nas curas de Jesus. A eliminação de alguma dor ou incapacidade física demonstram um poder estrondoso, mas ficarmo-nos pelo simples ato de curar retira todo o real significado de cada milagre e pode-nos fazer acreditar num Deus que é muito mais do que um simples curandeiro.
Gostaria de reler o tema bíblico da estrada como lugar da salvação, do encontro com os irmãos e com Deus: aquela situação essencial à Igreja e ao cristão porque comunidade e crente singular estão existencialmente sempre a caminho, como peregrinos. Quando afirmamos a qualidade peregrinante da Igreja,
Será que a nossa cabeça é pequena para caber tudo o que o Senhor nos ensina? Ou talvez não seja uma questão de espaço, mas de abertura. Quando nos abrimos ao que Deus nos quer revelar através dos acontecimentos e dos relacionamentos, na cabeça caberá tudo o que Ele quiser ensinar-nos. E uma das cois
Quando puderes, sossega. Senta-te à beira do que precisas de fazer e não faças nada. Abre um livro e lê. Ou olha só para ele pela vontade simples de o ver. Respira fundo e sente o privilégio de deixar o ar entrar e sair.
Quando vier o Espírito, orientar-vos-á para toda a verdade (cf. João 15,26-27; 16,12-15). É a humildade de Jesus, que não pretende dizer tudo, de ter a última palavra sobre tudo, mas fala da nossa história com Deus com verbos conjugados no futuro: o Espírito virá, anunciará, guiará, falará. Um senti
Atravessamos uma verdadeira crise de diálogo. Confundimos falar com dialogar.
Se não organizamos no campo do inútil a construção dos diversos saberes que nos servem, a verdade é que sem ele não transitaremos para a sabedoria