Há nas férias uma dimensão que infelizmente é negada e contradita, apesar das intenções declaradas de quem parte, distancia-se no quotidiano e empreende a viagem para férias, sobretudo quando se pensa que estas contêm em si a ideia de “não fazer nada”.
Para esta crónica voltei a ler um pouco da Laudato Si do Papa Francisco. Um texto que é uma contínua fonte de saber e de saber ser.
«Quero ir a Santiago, saindo de casa, pouco antes da aurora. Mas não deve ser uma fuga. Tenho de remexer mais a fundo por dentro, para decidir. O peregrino é o verdadeiro buscador de verdade, porque só a morte o pode impedir de chegar à meta. Abandona tudo. Arrisca e paga em pessoa, com o espírito e
Senhor, por ocasião do Dia Mundial dos Avós e do Idosos, queremos pedir-Te por todos e cada um. Não conseguimos imaginar a nossa vida sem eles, estejam eles ainda entre nós ou vivam já contigo na eternidade. Não seriamos ninguém sem o seu amor,
Hoje, a liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum, do Ano B, abre o nosso pensamento, o nosso intelecto, à beleza e à certeza da presença de Deus na nossa vida. O Mestre olha-nos com compaixão e questiona Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Mas é André quem encontra um Rapaz
A bicicleta é, obviamente, um instrumento técnico de locomoção, mas as mudanças de perspetiva que provoca servem não só como convite a utilizá-las, como também para refletir mais em geral sobre o lugar-comum segundo o qual não importam as tecnologias em si, mas o modo como as usamos.
Nem eu sou o mais importante do mundo, nem todos somos iguais. Partindo destes princípios, é importante que eu seja capaz de me expulsar do centro do mundo e de estar mais atento à forma como cada um dos que estão perto de mim pensam e sentem.
Há uma certa beleza em reconhecermos alguém pela forma como nos trata. Existe algo de divino quando nos sabemos amados pela simples forma como alguém chama por nós.
É um autêntico desafio estar em silêncio nos dias que correm. O ruído sonoro a que estamos sujeitos, do bip das notificações constantes até ao barulho das luzes, tudo nos desafia para não conseguir estar em silêncio, para não prestar atenção. Se houvesse mais silêncio, se fossemos todos mais serenos