XVII TEMPO COMUM: «Distribuiu-os» - Ano B

Crónicas 24 julho 2021  •  Tempo de Leitura: 2

“A multiplicação dos pães alimenta-nos até aos dias de hoje.”

 

Onde há Humildade verdadeira e pura há Esperança.
Quando emitimos Mansidão o Santo Espírito revela-se.
Então… A Paciência cresce como a cevada e alimenta a Fé.
A Caridade não é utopia e a Paz une a humanidade num só Corpo.
E nesta massa levedada e saborosa, encontramos o Amor de Deus.

 

Senhor Deus, que fazes com que nada nos falte,
escuta esta oração para Te dar graças.
Eucaristós pela vida que pulsa no peito de cada um de nós.
Gratidão pelo pão que é partido e repartido.
Obrigada pelas bênçãos que saciam a fome de sentimentos bons.
Agradeço-Te, Pai do Céu, por Te fazeres, sempre perto!

 

Hoje, a liturgia do 17º Domingo do Tempo Comum, do Ano B,
abre o nosso pensamento, o nosso intelecto,
à beleza e à certeza da presença de Deus na nossa vida.
O Mestre olha-nos com compaixão e questiona Filipe:
«Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?».
Mas é André quem encontra um Rapazito
O Amor do Salvador faz-nos sentar.
Aguardamos algo… que alguém nos sirva!
Humildemente, O Messias, dá graças ao Pai e com Pão e Peixe,
faz uma Festa que não teve, nem terá fim.

 

Temos um Deus que veio habitar connosco.
Um Grande profeta, Jesus, o Filho de Deus, que sentiu fome, que sentiu dor,
que sentiu alegria, que sentiu fraternidade, que sentiu o que tu e eu sentimos.

 

Os Filipes dos nossos dias permanecem a fazer contas à vida.
Os Andrés encontram Deus, mas duvidam.
Os Rapazitos (os sem nome) vivem a caridade.
E Jesus manda recolher o que sobra, para que nada se perca…

 

Não te percas nas ilusões deste mundo.
Há tantos Sinais Divinos a realizarem-se neste preciso momento.
Abre o teu coração à Palavra de Deus e encontrarás o Pão Vivo, que O Cristo mandou recolher!

 

Invoca o Senhor!
Distribui o Seu Amor…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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