O mundo quer-nos sempre a mexer. A fazer coisas. Acordamos cedo e a sentir que já estamos atrasados para quase tudo.
E se a morte nos desse vida? É esta a novidade que o cristianismo nos oferece. E é através desta mesma novidade que, em vida terrena, surge a possibilidade de podermos recomeçar. Não nos é dada a possibilidade de recomeçar para esquecermos o nosso passado, ou para fugirmos às consequências dos nosso
No tempo sentido pelo corpo e com as mudanças que existem à nossa volta, experimentamos o passado, o presente e o futuro. O passado através da história, o presente a cada segundo que passa, e o futuro como uma expectativa de que seja melhor do que o passado. Será o tempo infinito a eternidade? E se
A Tarde do Cristianismo discute as transformações da fé na vida humana e na história, o autor apresenta a atual crise da Igreja como uma transição para uma nova etapa na história do cristianismo. Apresenta uma visão do Cristianismo do futuro como uma comunidade ecuménica, capaz de uma compreensão no
No entanto, mais do que lembrar os mortos, é necessário reflectir sobre os vivos, e não na dor arrancada ao peito pelos que amámos e perdemos, como se também uma parte de nós se tivesse extinto, mas no juízo colectivo do socialmente correcto, nos cumprimentos e favores capciosos que fingem altruísmo
São muitas as imagens que nos chegam a toda a hora. Imagens de guerra, de choro e de sangue, enquanto preparamos o jantar ou terminamos as tarefas para o dia seguinte. Imagens de pessoas que têm tudo, quando metade do mundo vive sem nada. Imagens de desgraças pelo mundo todo, enquanto preparamos a r
Regressam aos meios de comunicação social nestes primeiros dias de novembro as imagens das visitas aos cemitérios. Ainda que a agressividade do vírus as torne diferentes dos anos anteriores, o significado destes encontros da memória permanece intacto.
Somos feitos de abraços, de olhares, de apertos de mão. As nossas relações não se contentam com um telefonema, uma fotografia, um “like” na rede social. Esta pandemia que nos obriga à distância: se por um lado nos abriu os olhos para a nossa necessidade de sentir fisicamente as pessoas queridas, por
«Que ninguém tenha medo de se encontrar convosco, depois da peregrinação terrena, na esperança de ser recebido nos braços da vossa misericórdia infinita. Que a irmã morte corporal nos encontre vigilantes na oração e repletos de todo o bem praticado ao longo da nossa existência, breve ou longa que te