Pentecostes | Ano C

Liturgia 8 junho 2025  •  Tempo de Leitura: 1

Há quanto tempo andas Tu a pairar sobre as águas?

 

Porque ainda colocas no Céu o Sol que aquece a humanidade?

A Lua que ilumina a escuridão da noite?

Os luzeiros pequeninos que guiam aqueles que temem as trevas?

 

Não Te cansas de insuflar o Teu sopro Divino no barro impuro e sem vida?

 

Quem Te acende esse fogo que arde cá dentro e não consome nem mata?

 

Onde vais buscar a força para permaneceres brisa suave que conforta e ama?

 

Como fazes crescer a semente plantada e regada que morre?

 

Que voz é essa que eu escuto num silêncio profundo?

 

És Tu! Sim…

És O Espírito Santo que vem a cada novo amanhecer

com a Boa Nova do Perdão, que perdoa antes de ser perdoado,

com o olhar capaz de falar mais do que mil belas palavras!

 

És Tu quem me faz caminhar errante,

com a Tua infinita Esperança,

para que eu leve Jesus a Todos e Todos a Jesus…

 

Doce Espírito que salga a minha vida

Óleo Santo que fortalece a alegria do meu corpo

Deus que une o Pai ao Filho e à Sua Igreja que ama, infinitamente…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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