XXIV Tempo Comum: ​​«Misericórdia…»​​​ - Ano C

Crónicas 11 setembro 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Sentir Misericórdia por alguém é algo divino.
Quando exercemos Misericórdia, o Perdão dá lugar à Paz.
Não existe Misericórdia sem procura nem encontro.
Quando preciso da Misericórdia de quem amo, anseio ardemente recebê-la.
E… quando tenho de oferecer a minha Misericórdia, peço a Deus que me livre do mal que me consome.

No Antigo Testamento, Deus envia Moisés ao encontro do Povo que se esqueceu da Sua Misericórdia.
O Pai não quer o mal dos Seus Filhos. Quer que sejam capazes de O encontrar [sempre].
Paulo é o Modelo do Encontro com Jesus. Ao ficar cego, vê O Cristo e sente a Misericórdia Divina.

Hoje, o Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum, do Ano C,
esbanja Miseriórdia pelos quatro cantos do mundo.
No meio dos pecadores O Mestre fala do Amor profundo, que Deus sente por cada um de nós.
S. Lucas é o Evangelista das Parábolas da Misericórdia:
a moeda perdida, a ovelha que foge, o Filho mais novo que parte e o Filho mais velho que se revolta…
Em cada história uma única resposta: Encontro!
E… o Encontro dá lugar à reconciliação, à Misericórdia Divina:
«…haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».

A ideia do Pai de braços abertos para acolher o Filho faz com que o nosso coração sossegue.
É esta Fé no Amor que acalenta a vida.
É esta luz que anseamos para todos os dias da nossa existência.

Faz o mesmo… Sê tu os braços abertos.
Usa tu a Misericórdia Divina.

Quando te faltar a coragem para perdoar,
lembra-te que terás de pedir Misericórdia, pela tua falta de perdão.
A lógica divina é muito diferente da humana…
Não há formula matemática, nem resultado perfeito, mas há amor.
E… onde há Amor, nascem gestos!

Usa e abusa da Misericórdia!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

Subscrever Newsletter

Receba os artigos no seu e-mail