XV Tempo Comum: ​​​«Gestos…»​​​ - Ano C

Crónicas 9 julho 2022  •  Tempo de Leitura: 2

Não somos metade. Somos um todo. 

Carregamos no peito as palavras que guardamos e os silêncios que partilhamos.
Tatuamos nas mãos os sonhos mais remotos e os desejos concretizados.
Esboçamos sorrisos para criarmos harmonia e limpamos lágrimas para atenuar a dor.
Abrimos os braços ao contemplar a cruz e fechamos os olhos ao saborear o Pão da Vida.
Somos os seguidores de Jesus, Daquele que é a Palavra, é o rosto do Deus Pai.
Somos membros do Corpo d’O Cristo que é a cabeça da Igreja.
Somos Gestos definidos e concretos!

Hoje, a liturgia do 15º Domingo do Tempo Comum, do ano C,
arranca-nos todas as desculpas que poderíamos elaborar, para não nos assumirmos como Baptizados.
Mas, é no Evangelho, que O Mestre das Parábolas ensina-nos quem é o nosso Próximo,
qual é a nossa Missão de Filhos muito amados de Deus.
Na bela história do Bom Samaritano, Jesus não quer julgar quem não faz…
quer enaltecer, exultar, elevar… quem faz!
e… com um olhar de Amor diz a mim, a ti, a cada um de nós: «Então vai e faz o mesmo».

Tu, que albergas no coração e na boca a Palavra de Deus,
nestes tempos de calor e magia…
onde o mar e campo são encontro…
onde o céu estrelado e o nascer do sol são partilha…
onde as flores são adornos, mais belas que o ouro…
onde o pão basta para sentarmos a humanidade inteira à volta da mesma mesa…
TU e EU… NÓS somos os únicos que sabemos que onde há Amor, nascem gestos!

Então vai e AMA…

Nestas merecidas férias…
Não te afastes do Corpo d’O Cristo, nem feches os olhos perante quem sofre.
Cumpre as palavras assumidas no teu Baptismo.
Ama Deus na Eucaristia e o teu Próximo onde quer que o encontres!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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