IV ADVENTO: «Saudar» - Ano C

Crónicas 18 dezembro 2021  •  Tempo de Leitura: 2

Escutar uma saudação provoca no nosso coração uma alegria única.
O tom de voz de quem nos saúda transmite o que lhe vai na alma.
O prolongamento da saudação consegue definir como anseia a nossa resposta.
Então, vamos responder de forma efusiva e carinhosa: “Eis-me aqui!!!”

 

Hoje, o 4º Domingo do Advento saúda-nos com belas palavras.
São demonstrações profundas de Amor que Deus envia ao Seu povo.
Miqueias na 1ª leitura fala-nos da pequena cidade onde irá nascer Aquele que será A Paz!
O Salmo pede que o Rosto de Deus seja visível.
A 2ª leitura relembra-nos que o Messias se apresenta como tal, sem holocaustos nem oblações.
O Evangelho enamora-nos com o diálogo sentido e humilde,
onde Isabel exulta de alegria após escutar a saudação de Maria:
«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.»

 

Bom Deus…
Na verdade não foi Isabel quem falou, mas sim Tu.
Também não foi Maria quem caminhou apressadamente pelas montanhas,
mas sim a Tua força e a Tua coragem…
Tu fazes-Te companheiro de labuta,
em cada rosto que por mim passa!
Tu és presença firme e forte em cada palavra de alegria que partilho.
Tu és Amor, quando eu amo!

 

Neste Advento, a gestação do Amor profundo do Pai ganha a forma mais robusta, num gesto teu!
Faz com que sejas condutor de encontros.
Faz com que a tua presença seja luz.
Faz de ti um coração onde cada Baptizado veja Deus.

 

Agora, vai!
Não te esqueças que quem ama, leva a Paz de Belém a cada coração que encontra no caminho.

 

Apressa-te…
faz com que o Amor se faça sentir, nesta última semana de Gestação!

 

Saudar é prolongar o Amor divino…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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