II ADVENTO: «Sorrir» - Ano C

Crónicas 4 dezembro 2021  •  Tempo de Leitura: 2

Um sorriso é capaz de derreter um cubo de gelo.
É aquele que muda uma lágrima numa gargalhada.
Partilha singelos momentos entre amigos de longa data.
Corrige erros de dicção.
Aumenta os laços de união.
Quer repor a verdade.

A liturgia deste 2º Domingo do Advento, do Ano C, inunda-nos com sorrisos sadios!
Há Aquela voz do deserto que nos desafia a mudar de vida:
«Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas;
endireitem-se os caminhos tortuosos e aplanem-se as veredas escarpadas.»

E nós? Por onde andamos?
Perdidos no deserto da nossa vida…
Permanecemos onde os horizontes são os nossos,
são aqueles que nos ajudam a caminhar pelo trajecto que nós traçamos.
E quem nos acompanha? E quem nos abandona?
Onde colocamos os irmãos que já conhecemos?
Onde estão aqueles que privaram escassos segundos connosco?

Que bom seria que cada ser humano alimentasse em nós o desejo de sermos divinos…
Sonho maior é desejar ardentemente um coração grande e pronto a servir.
E… se exibíssemos uma Alma pura e forte que ilumina quem anda no deserto da vida?

Na gestação desta nossa vida, ambicionamos um caminho plano!
sem montanhas que nos cansem…
sem vales que nos atormentem…
sem curvas que nos fazem despistar…
sem bosques que nos confundem e onde perdemos a noção da realidade!

O segredo é sentir um sorriso a mexer desde a ponta do dedo gordo do pé
até à raiz do cabelo mais fino da nossa cabeça…
E permitir que o brilho do olhar o esboce!

Sorrir é a melhor forma de dizermos ao mundo que o Salvador está para chegar!

Sorri… sorri muito!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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