O amor mais verdadeiro

Crónicas 30 março 2021  •  Tempo de Leitura: 2

Quantas vezes nos sentimos perdidos? Quantas vezes sentimos que somos com um barco à deriva, deixando-nos levar pela maré? Quantas vezes perguntamos “meu Deus porque me abandonaste”?

 

Vivemos rodeados de egoísmo, má vontade, invejas e falta de humanidade. Isso torna-nos pessoas vulneráveis e facilmente somos “moldados” pelo que a sociedade propõe como estilo a seguir.

 

Jesus vem para mudar isso tudo. Desde cedo Jesus percebeu a missão que o Pai lhe tinha confiado: anunciar um mundo novo, de vida, de liberdade, de paz e de amor para todos. Quem ama, a ponto de dar a vida pela libertação dos outros? Mas o projeto de Jesus, confrontado com a realidade do mundo, entra em choque. Porque as pessoas são comodistas e tudo o que inclui mudança, dá trabalho. Então preferem “calar” Jesus, do que aceitar que Ele é o caminho, a verdade e a vida. Ele é o amor mais verdadeiro, é aquele que veio para servir. Toda a sua vida foi “colocar-se ao serviço dos outros”.

 

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Quando amamos (verdadeiramente), vemos com os olhos do coração e isso faz-nos mais compreensivos, mais alegres e mais amigos.

 

Houve alguém que um dia me disse que, no dia do julgamento final, Deus vai projetar o filme da nossa vida terrena e vai avaliar casa segundo. Vai ver onde estão as boas ações, as boas obras e apontar todos os erros que cometemos. Então, quando colocar na balança, verá para que lado ela se inclina. Que tipo de filme queremos que seja exibido? Um sucesso de bilheteiras? Ou um filme digno de um “Óscar”? O ideal é ser um filme com um final feliz! E então esse filme servirá de incentivo e de exemplo, para que “assim como eu fiz, façais vós também”.

 

Sejamos exemplo do amor de Deus!

tags: Ana marujo

Nasci em 1982, a 4ª filha de 6 irmãos. Natural de Sobrado, Valongo. Sou escriturária de profissão.

Somos uma família católica e, os meus pais, sempre nos guiaram no caminho de seguir Jesus, frequentando a catequese e a Eucaristia.

Desde cedo quis ser catequista e quando terminei o percurso catequético, fui catequista. Hoje ainda sou, para além de participar noutros grupos paroquiais.

Sempre tive vontade de partir em missão, muitas vezes o medo ou a insegurança, fizeram me recuar. Não sou pessoa de ter coragem, de dar o primeiro passo. Mas, sempre que via reportagens ou artigos sobre pessoas que partiam em missão, o meu coração “contorcia-se”. Eu sabia que tinha que ir. Em 2017 surgiu a oportunidade de embarcar numa missão para o Uganda e depois em 2018 para Moçambique.

Nestas experiências percebi e aprendi, que sou mais feliz quando faço os outros felizes. Que com pouco posso fazer muito. Não existem barreiras que nos dividam com ninguém.

Ali aprendi quem é o meu próximo! Se o podia ter descoberto aqui na minha paróquia? Claro que sim. Mas estas missões servem para sairmos de nós mesmos e sentirmos a necessidade de ir ao encontro do outro. Num contexto social diferente os nossos olhos “transformam-se” e aprendemos a ver doutra forma.

Posso dizer que fui muito feliz!

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