Domingo de Ramos: «Mestre!» - Ano B

Crónicas 28 março 2021  •  Tempo de Leitura: 2

“Que a palavra Mestre seja sempre compromisso de Amor!”

Jesus é o Homem que nunca desviou o olhar do Céu.
Nele tudo é consumado!
A partir Dele tudo fica realizado!
É o Mestre das Palavras convertidas em gestos de Misericórdia e Perdão infinito.

A humilhação que, por ventura, possa ter sentido ao morrer por mim e por ti,
não tem qualquer comparação com a Luz terna que a Sua Cruz emite.
É nesse madeiro que revemos toda a Vida do Mestre.
É na trave vertical que sentimos a divindade do Salvador.
É no Seu abrir de braços que nos refugiamos com a nossa humanidade mórbida e pecadora.

Hoje, é Domingo de Ramos e ainda não partimos o vaso de alabastro…
Permanecemos num ritmo de indignação e não entendemos que o dinheiro, a fama e o poder,
são um comboio que nos leva por vales tenebrosos e sem sentido.
Jesus dá o Pão… dá o Vinho!
Traça um caminho repleto de sinais que nos levam a um amor intenso!

Neste momento de dor, há um gesto que precisamos rever:
«Aquele que eu beijar, é esse mesmo.
Prendei-O e levai-O bem seguro».
Depois do beijo veio uma palavra de admiração e de impar beleza: “Mestre!”
A traição é a maior dor!

O nosso Deus é um Pai fiel…
Não podemos trair mais Jesus!
Aceita o teu Baptismo.
Faz da tua vida uma cruz onde haja Paz e concórdia.

Reza… reza muito e sem cessar para que a vontade do Pai se cumpra na tua Vida.
E grita ao mundo: “Mestre! Eu estou aqui para Te Seguir e Amar!”
Sê audaz! Sê corajoso! Implica-te com a caridade!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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