XI TC: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.» - Ano A

Crónicas 13 junho 2020  •  Tempo de Leitura: 3

O trabalho dignifica o Ser humano.
Colocar a mão ao arado; Arribar barcos com redes que quase rompem com peixe;
Fazer-se ouvir com palavras que dão tranquilidade; Errar, mas assumir o erro e mudar de vida…
São gestos de quem trabalha e é chamado pelo Senhor da Vida.

 

Após aceitarmos o chamamento de Deus, não podemos permanecer no mesmo lugar, à mesma hora.
É urgente sair e mudar o rumo da nossa história pessoal, do nosso relacionamento com o Senhor.
Pertencemos ao Deus que nos dá a Vida e nos ama, como o Pastor que cuida das suas ovelhas.
Sabemos que do Pai receberemos a Misericórdia e a Bondade, sempre, pois somos o Seu Povo muito amado.
Somos uma Igreja tão amada e querida que nos envia o Seu Próprio Filho para morrer por nós.
Jesus morre por cada um de nós, que somos pecadores, fracos e ímpios.
Mas, fomos justificados pela Redenção que sai do peito do Cristo,
para que a Reconciliação de cada Ser Humano com Deus,
se revele na maior prova de Amor que recebemos do Pai.

 

Hoje, é 11º domingo do tempo Comum, do Ano A e S. Mateus recorda quando o Mestre o envia com os dozes:
«Naquele tempo, Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão…»
O Salvador chama os seus discípulos e dá-lhes um Trabalho.
Uma árdua e bela Missão que trouxe a Esperança ao mundo:
«Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus.»

 

Nos nossos dias, continuamos a precisar (ainda com mais sôfrego) da Compaixão Divina!
Hoje, Jesus chama por mim e por ti, para partirmos e anunciarmos…
Para partirmos e curarmos aqueles que estão desalentados…
Para partirmos e levarmos no peito a Fé na Ressurreição Daquele que veio para Ser Vida em nós.

 

Ficar parado à espera de que a doença passe não é solução!
Há tanto caminho para endireitar e tantas pontes para edificar…
Somos preciosos aos olhos do Senhor e Ele quer de cada um de nós precisar.
Não podemos perder o metro que nos levará mais longe!

 

Hoje, fomos chamados pelo mesmo Jesus
que fitou os Seus Discípulos
com aquele piscar de olhos doce e terno.
Ficar indiferente não é da nossa condição humana.
Hoje, cada um de nós pode fitar o outro
com um olhar que emite Paz, Serenidade e Compaixão.

 

Vamos juntos trabalhar na messe do Senhor?
Seguiremos dois a dois e levaremos no coração a cura para todos os males:
O Amor que vem Deus!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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