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O mundo é pequeno, pequeno demais. África é grande. Tão grande que não nos cabe dentro do peito.
Perante as inúmeras feridas que o Mundo vai colecionando, nascem-nos perguntas. No lugar do coração que bate, sentimos ter um coração que nos bate.
Aproximamo-nos do final do mês de Maio, o mês de Maria, que também é dedicado aos Sacramentos. Celebrações, que em geral, se prolongam até ao fim de Junho. Ainda ontem, um jovem perguntou-me: «Vou ser padrinho de batismo, mas não sou católico. Que devo dizer ao padre?»
A ilusão de estarmos à distância de dois toques com a ponta do dedo pode criar a ideia de estarmos próximos... Não, não estamos.
Somos feitos de amor e por amor, mas temos imensa dificuldade em explicá-lo. Não o sabemos revelar, nem demonstrar. Torna-se, muitas vezes, difícil de fazer chegar esse amor a alguém.
Somos feitos das primaveras que nos plantam dentro do peito. Muitas vezes, os que o fazem nem sabem que o fizeram; nem sabem que nos fizeram nascer flores dentro dos dias.
Depois da visita do Papa Francisco a Fátima, como é que voltamos a "pôr os pés assentes no chão"? Encontramo-nos ainda no Tempo Pascal, faz hoje precisamente um mês que celebramos a Páscoa do Senhor Jesus, como a temos anunciado?
Impressiona como o Papa denuncia, sempre que pode, uma espiritualidade beata e clerical que fecha os cristãos em guetos seguros e os convida a “descobrir novamente o rosto jovem e belo da Igreja.