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Não deixes que a morte te encontre a sonhar com o mesmo que sonhavas na juventude. Esquecido de que o tempo passou e nada fizeste para concretizar aquilo de que eras capaz. Cheio de desculpas para as tuas preguiças e orgulhos.
Ó Jesus, como é bom ver a alegria das pessoas estampada nos seus rostos nesta época tão bonita. Ó Jesus, como é bonito ver as pessoas animadas e entusiasmadas com este tempo que é todo Teu.
Os computadores não precisam de ser consolados, nós sim, e ganhamos em falar disso
Neste início de advento dei por mim a refletir sobre a correria típica do Natal, quase imposta… É caso para dizer sabai-sabai. Votos de um Natal descontraído.
Lembro-me dos amigos que se contam pelos dedos de uma mão e pergunto-me por onde andarão todos os outros com quem troquei promessas de futuro e de para-sempres. Lembro-me do que ficou por dizer e parece-me oportuno devolver perdão em vez de sobrolhos franzidos e raivas de estimação.
Depois de 2 ou 3 dias a falar da morte, eis-nos de novo no Advento. Depois da morte vem a expetativa de um novo nascer ou de um "renascer".
De tudo o que podemos e temos para dizer tantas vezes resta-nos o silêncio. E é com este silêncio que entro no advento. O advento é este tempo de espera. Esperar a vinda de um Deus que nos ama tanto que envia o seu próprio filho.
Acreditar que há sentidos que nos ultrapassam é algo de elementar humildade. Por que razão haveriam os mistérios do mundo de caber nas nossas cabeças?
Neste domingo irá iniciar-se o advento. Vai chegar o tempo da espera. O tempo que nos levará ao encontro de nós mesmos e com Deus. Vai chegar o tempo em que seremos levados ao nosso íntimo pela força das iluminações, pela alegria do espírito e pela humanidade que se agiganta nesta altura do ano.