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Quem me conhece sabe que passei grande parte da minha vida ligado aos Missionários Monfortinos (SMM). É a minha segunda família. A esta família religiosa, devo muito do que sou. Ajudou a "modelar" o meu carácter e os meus objetivos, a aprofundar os valores já apreendidos na família, a definir
O amor povoa-nos tantas vezes e de tantas formas que por vezes nem damos conta quando está connosco, ao nosso lado. As ruas e as pessoas por onde passamos povoam-nos diariamente desse amor: vemo-lo? Escutamo-lo?
Um santo não é um cristão excepcional, mas um não-santo é um cristão fora do normal, porque a santidade é a normalidade da vida cristã.
A sociedade atual tem uma perspetiva tão errada do que são os valores que se julga capaz de os determinar por via de leis.
Temos muito medo de sair a perder na vida. Temos muito medo de perder a vida. Temos pavor de a perder enquanto vivemos, distraídos pela azáfama diária ou pelas eternas ilusões. Temos receio de nos perdermos em encontros e desencontros.
Há qualquer coisa dentro de nós que se assemelha a um porto. Um desses cais que abrem braços para acolher os barcos que os outros são. Há, em nós, um desejo que rima com maré cheia e que nos faz querer guardar e amar todos os que decidam aproximar-se das nossas águas.
«Se a fé nos faz crentes e a esperança verdadeiros, somente a caridade é que nos torna credíveis». Don Tonino Bello
A vida escorrega-nos pelos dedos. Quantas coisas perdemos? Quantos momentos perdemos? É incontável. A culpa essa surge no momento seguinte como se nos povoasse. A culpa de não estar. A culpa de não fazer. A culpa de não ser suficientemente boa.
Entrei numa ordem religiosa cuja longa história não é um peso. É uma demonstração de que as instituições podem ser um mundo de possibilidades.