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O texto da cura da sogra de Pedro, no início da vida pública de Jesus, define decididamente que Deus é o nosso e que tipo de Igreja devemos ser.
Fecha os olhos. Imagina que não tens casa, não tens comida, não tens dinheiro, não tens pessoas à tua volta. Nem sequer tens fé. Nada. O que sobra?
Deus conhece-nos, sabe as nossas dúvidas, anseios e ainda assim repete-nos: Amai-vos. Deus como qualquer Pai sabe sempre reconhecer o melhor para nós ainda assim simplesmente caminha ao nosso lado amando-nos e dando-nos a liberdade de simplesmente ser.
O Papa Francisco não criou uma nova doutrina moral, nem uma nova normativa canónica, nem sequer uma nova disciplina sacramental: apenas propõe que se privilegie a abordagem pastoral.
Ser capaz de arrancar a alguém um espinho que traz espetado no corpo, ao qual possa até já ter-se resignado, é algo de libertador, quase divino.
Retira-te. Retira-te quando sentes que estás fora da vida. Retira-te quando o simples respirar se torna para ti num fardo. Retira-te quando os teus olhos não enxergam a simplicidade.
A vida não é feita de finais felizes. De finais, sim. De finais felizes? Quase nunca. Somos uma coleção de assuntos por terminar, de frases por acabar, de abraços suspensos no tempo.
Inicio esta crónica esclarecendo que o que aqui escrevo é, só e apenas, o meu ponto de vista sobre os diversos temas. Como católico "praticante" - esta palavra causa-me uma certa "alergia" - procuro refletir a vida quotidiana à luz do Evangelho e dos valores a ele agregados.
A vida fica mais simples quando nos deixamos povoar pela paz, quando percebemos que a paz pode ser o nosso estado de espírito em cada momento. Podemos revoltarmo-nos, amar, estar alegres e tristes e ainda assim permanecer povoados de paz.