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De entre os milhares de insuportabilidades que a vida nos oferece, há uma que parece ser mais pesada que todas as outras. Todos nós encontramos formas diferentes de falar da maior pedra que temos no sapato. O que já lá vai. O que já passou. O que ficou lá atrás. O que já deu o que tinha a dar.
Não podemos dizer que só se pode dizer bem do Papa e que não devemos ousar criticá-lo. Temos que concordar que acima de tudo devemos ter a coragem de meter ao centro da nossa vida o Evangelho. Quando não o fazemos é fácil criticar quem o faz.
A missão é dura. Tão dura que por vezes nos tira o tapete dos pés. Entregar a nossa vida, seguir o nosso caminho leva-nos por vezes até obstáculos que julgamos impossíveis de atravessar.
Jesus preferiu ser morto a trair o seu projecto de vida. O que falta são homens humanos.
Num belo livro, Cartas a Francisco, escreve também um destacado filósofo e teólogo, L. González-Carvajal, que, na sua carta, resume a parábola de J. Bouchaud para exprimir a impressão causada por João XXIII, aplicada agora ao Papa Francisco:
A existência faz-se passo a passo, degrau a degrau. Por vezes, chegamos a pontos onde não há mais caminho. Aí, ou voltamos para trás ou saltamos para diante. Sem certezas, pois que umas vezes o certo é recuar e outras é arriscar.
Num mundo, onde ninguém quer saber de ninguém, existe um simples homem que o vai suportando e importando-se com todos. Repito, há um simples homem que se vai importando com todos. Vai carregando este mundo às Suas costas. Vai dando sinais da cruz de todo o Seu amor.
O livro de Jonas apresenta-nos uma narrativa invulgar e ousada. O que se segue é resultado de uma interpretação pessoal, na expetativa de suscitar o interesse pelo texto e identificar as interrogações a que ele nos desafia.
De todos os cantos do mundo, de todas as culturas de todos os idiomas, surge um ser frágil e forte,