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Esta Semana faz-me sempre viver especial silêncio. Não é o silêncio de estar calado. Ainda há reuniões, conversas, preparações de Tríduo Pascal. Não é o silêncio de nada ouvir. As palavras e os gestos falam em cada dia desta Semana.
A vida é um carrossel e tem uma maneira divertida de nos mostrar o caminho a seguir, os lugares onde pertencemos. A vida tem uma maneira engraçada de nos virar do avesso, de nos mostrar as entranhas e de nos ensinar a fazer de toda essa dor e sofrimento caminho de felicidade e amor e para amor.
Em cada dia temos referência a um acontecimento: o Domingo de Ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica; de Segunda a Quarta-feira a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo;
A boa nova de Jesus é a caridade, um amor que não é lírico, mas tão exigente que requer uma abnegação total, até à entrega da própria vida.
Dá que pensar. Segundo o Código de Direito Canónico, o Papa é o homem mais poderoso, já que tem "poder ordinário, que é supremo, pleno, imediato e universal na Igreja, que pode exercer sempre livremente".
Distinguir-me dos outros faz parte da minha essência. Umas vezes serei melhor, outras pior.
Jesus, o escondido. Jesus, o Mestre do esconde-esconde. Jesus em toda a Sua vida foi-se escondendo. Escondia-Se para que nada do que revelasse fosse à grande, mas para que a quem fosse revelado se tornasse enorme.
Em cada dia se levanta a possibilidade de renascermos para a vida. Somos as mudanças que aceitamos realizar, os tombos que não esperávamos, os sonhos que queremos alcançar, a força interior que permite a ressurreição.
Houve tempos em que não gostava nada da quaresma. A imagem que rapidamente me vinha ao pensamento era a da penitência e sofrimento.