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Como se distingue o tempo perdido como experimentado ou desperdiçado? Se considerarmos o tempo como a medida da mudança, o que muda quando experimentamos o tempo? E que diferença existe relativamente a sentirmos que desperdiçámos tempo? Será que o tempo desperdiçado é tempo perdido porque nada mudou
E se pudéssemos experimentar o tempo sem relógio? Uma das frases que mais ouvimos de várias pessoas é — «não tenho tempo.» Se o tempo se possuísse, ainda compreendia, mas como não possuímos o tempo, a frase significa — «não vivo o tempo.» Há quem faça questão de viver para o tempo e ande sempre atrá
A poetisa Mary Oliver não é a única a ligar a atenção a uma postura orante e de devoção. Mas todos reconhecemos como as pessoas podem ser devotas de outras coisas que não sejam de teor espiritual. Podemos ser devotos à família, ao trabalho, a uma actividade artística, mas o traço comum nessas pessoa
Será interessante aquela pessoa que capta a nossa atenção pelo seu prestígio? Ou será que nos atrai pelas suas histórias, pelo modo como fala, ou pelos seus conhecimentos? Quem é para nós uma pessoa interessante? Consideras-te uma pessoa interessante? Todos desejamos ser pessoas interessantes porque
A maioria das pessoas costuma afirmar que gosta mais das coisas concretas e práticas. Quando ouvem a exposição de uma ideia classificam-na muitas vezes como uma teoria. E, ainda que nos esforcemos por explicar como é importante aliar a teoria à prática porque uma não atinge a plenitude da sua potenc
A Era Digital eliminou o tempo de espera entre tirar uma foto e poder mostrá-la a alguém. Para além do tempo, a digitalização das imagens eliminou o escrúpulo de escolher bem o ângulo, a luminosidade certa, o enquadramento perfeito porque podemos tirar tantas fotos quantas quisermos e, depois, apaga
Estava uma vez com um filósofo a falar sobre a crise ambiental e ele referia uma ideia de um teólogo que havia lido, Jurgen Moltmann, sobre o facto de vivermos num mundo cada vez mais artificializado. Moltmann que reflectia sobre Deus na Criação dizia que seria relevante humanizar a natureza quanto
As coisas do espírito serão somente imateriais? Há quem pense que sim, mas talvez seja incompatível com o facto de sermos materiais e da impossibilidade de separar a percepção das coisas do cérebro que as percepciona. Se o corpo afecta o nosso espírito (e todos sentimos isso), por que razão não have
Entropia. A maior parte das pessoas pensa que se associa a um grau de desordem. E até poderia ser uma verdade absoluta. Mas, dizia John von Neumann, — «como ninguém sabe muito bem o que se entende por entropia, numa discussão, todos estão em vantagem.» — Ou, talvez a vantagem seja a da abertura a pe
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