O que faremos com a dor e com a revolta? Esta sirene está a tocar há muito, escreve Pedro Santos Guerreiro
A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Mateus capítulo 9,36-10,8 que corresponde ao 11° Domingo do ciclo A do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta.
A missão implica sair de si, mudança de lugar e de modo, não ficar aqui ou ali e não ficar assim. Implica ir à procura do outro perdido em qualquer margem da vida, acolhê-lo e velar por ele (paradigma alteritário).
Neste domingo, a Palavra que vamos reflectir recorda-nos a presença constante de Deus no mundo e a vontade que Ele tem de oferecer aos homens, a cada passo, a sua vida e a sua salvação.
«Tomar consciência de sermos frágeis, vulneráveis e pecadores: somente a potência de Deus salva e cura»
Não tem razão o Papa Francisco quando, ele que acredita no Evangelho de Jesus enquanto notícia boa e felicitante para todos da parte de Deus e que segue os seus ensinamentos e prática, apela a que todos os católicos, começando por cardeais, bispos, padres, se convertam e sigam também o Evangelho?
Neste nosso mundo há crises todos os dias. Soam alarmes por todo o lado. Na sua maioria, as notícias são surpresas negativas que reclamam, de forma ruidosa, por uma resposta imediata e definitiva.
Se estiveres a ir depressa demais, para. Senta-te à beira do caminho, daquele mesmo que até há instantes caminhaste, e sossega.