Amor sem penitência e espírito de sacrifício é um corpo sem coluna vertebral
Ainda nos falta ser honestos. Ainda nos falta dizer as verdades que nos trazem à tona os pedaços mais perdidos de nós. Ainda nos faltam as palavras para dizer o mais importante. Ainda nos faltam ouvidos para guardar o que vale a pena tornar memória.
Esta semana quero apresenta-vos a obra “Não pressentes a felicidade?” do Irmão Roger. Trata-se de um livro autobiográfico. É redigido em 2005, semanas após o falecimento do Papa João Paulo II. O autor recua sessenta e cinco anos para nos contar a origem da Comunidade de Taizé e também a sua reflexão
«Morre lentamente quem destrói o amor-próprio,/ quem não se deixa ajudar;/ quem passa os dias a lamentar-se/ da sua desventura ou da chuva incessante./
O que é que procuramos diariamente? Vivemos os nossos dias em "piloto automático". Porém, se atentarmos à pergunta de Jesus a André e a João, que é a mesma que Ele nos faz, o que é que queremos? Andamos atrás de quê?
Pode a caridade ser luz, estímulo e desafio para a cultura do nosso presente? Para tentar uma resposta a esta pergunta recorro à palavra poética de um grande do nosso tempo, Mario Luzi.
Uma semana depois de ter voltado a aterrar neste sítio a que agora chamo lar, sei que é tão bom regressar como regressei: cheia.
O silêncio faz-nos bem. O silêncio regenera-nos a alma. Precisamos do silêncio no nosso coração para poder dar espaço a Deus e para poder darmo-nos espaço. Lembremo-nos que a mais bonita das histórias é contada no silêncio de um olhar ou no silêncio do abraço.
Nesta procura é fundamental o papel de uma verdadeira testemunha, de uma pessoa que antes fez o caminho e encontrou o Senhor. No Evangelho, João Batista é esta testemunha. Por isso pode orientar os discípulos para Jesus, que os envolve numa nova experiência dizendo: «Vinde e vereis».