Fomos feitos para andarmos de mãos dadas, porque cada uma das nossas mãos se entrelaça bem melhor na vida de cada um. As nossas mãos são para se doar ao outro. As nossas mãos são para chegar até ao outro. As nossas mãos servem para agigantar as nossas vidas.
Inveja e misericórdia na sempre atual parábola do filho pródigo
O que mais se opõe à vida de Deus dentro de nós não é a fragilidade, mas o orgulho, sublinhou na tarde desta quarta-feira o P. José Tolentino Mendonça, na sétima meditação que propôs ao papa Francisco e a membros da Cúria Romana que desde domingo participam nos exercícios espirituais da
Ansiamos pelo dia em que a vida nos dê o Amor por inteiro; Vivemos em busca dessa realização e plenitude que vamos experimentando aqui na terra em pequenos gestos de tudo;
Na manhã de quarta-feira, quarto dia dos exercícios espirituais da Quaresma do papa Francisco e da Cúria Romana que desde domingo decorrem em Ariccia, próximo do Vaticano, a sexta meditação do P. Tolentino Mendonça centrou-se nas lágrimas das mulheres dos Evangelhos, que evocam a sede de Jesus.
Primeiro foram os terroristas do Boko Haram. Agora são os fulani, tribos nómadas que deixam um rasto de destruição e sofrimento por onde passam. Tanto num caso como no outro, parece haver um alvo: a comunidade cristã. A situação é de tal forma grave que a Igreja já avisou que a Nigéria
Estamos a caminho de um lugar muito feio. Tenebroso. Profundamente escuro. Estamos feridos e cansados. Não sabemos para onde vamos ou o que vai ser de nós no próximo instante. Os pés avançam sem saber como nem por onde. Dói-nos a vida toda e não a nada em nós que esteja a salvo. Estamos em risco.
«Quando renunciamos à sede, então começamos a morrer. Quando desistimos de desejar, de encontrar gosto nos encontros, nas conversa, nos intercâmbios, na saída de nós mesmos, nos projetos, nos trabalhos, na própria oração», apontou o poeta e biblista português na sua quarta reflexão.