“Permanecei firmes na fé e guardai a caridade entre vós; não deixeis que o sofrimento se converta em pedra de escândalo”
«A acusação de nós próprios é o primeiro passo para o perdão», apontou Francisco, acrescentando: «Acusar-se a si próprio faz parte da sabedoria cristã; não, acusar os outros, não. A si próprio. Eu pequei.»
A vida vai pedir-nos sempre muito. Aliás, será bem capaz de pedir-nos mais do que aquilo que julgamos suportável e justo. Havemos, até, de dar por ela a assobiar para o lado para não enfrentar a surpresa que os nossos olhos lhe vão devolver.
O livro que propomos aos pequenos vai de encontro ao tempo litúrgico da Quaresma: tempo de conversão, mudança de vida num encontro privilegiado com Deus que antecede a Páscoa. Trata-se de uma caminhada espiritual profunda de abertura ao mistério da morte e ressurreição de Jesus.
Olho à minha volta e vejo que os que não se isolam nem se fecham para o mundo, os que se deixam ajudar e visitar, são aqueles que acolhem com realismo os altos e baixos que todos os lutos comportam.
Aquilo que se pode dizer sobre ele é aquilo que se diz sobre a decência ou bondade, duas abstrações. Gonçalo é essa decência muito difícil de pôr em palavras, mas que é tão concreta e palpável como esta folha de papel.
Basta! É o que me vem à cabeça sempre que vejo as notícias da Síria. Não consigo ver crianças a morrerem desta forma e ficar indiferente.
«A Igreja diz-nos que as nossas obras devem converter-se, e fala-nos do jejum, da esmola, da penitência», declarou Francisco, acrescentando: «Fazer obras novas, obras com o estilo cristão, esse estilo que vem das Bem-aventuranças, em Mateus 25».
São os interesses do dinheiro que fazem do mundo actual uma distribuição de matadouros.