O peso das aparências é assustador. Dizemos que não. Que não pertencemos ao grupo dos que valorizam o exterior. Que não julgamos contornos. Julgamo-nos pessoas de interiores. Queremos acreditar que as luzes que nos iluminam são, sempre, as luzes certas. Infelizmente, nem sempre são.
Tomáš Halík começa esta obra a partir da aparição de Cristo Ressuscitado a S. Tomé (Jo 20, 24-29). O apóstolo que necessitou de ver para acreditar. Também, cada um de nós continua muitas vezes a viver a dúvida de Tomé.
Aproximamo-nos do fim do ano litúrgico e as leituras do ano B "atormentam-nos" com um fim difícil de aceitar: «Naqueles dias, depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas». (Mc 13, 24-25)
Ocorreu, com pompa e circunstância, mais uma edição da Web Summit: um evento mundial dedicado às novas tecnologias, que teve o condão de reunir, em Lisboa, milhares de especialistas de todo o mundo, entre os quais o próprio inventor da net, Tim Berners-Lee, o primeiro-ministro de Portugal e o
Conhecendo a sua história bélica, não é pouca coisa celebrar 73 anos de paz na Europa.
A vida, o mundo tal e como são não me chegam. Não me chega o que tenho. Quis Deus que a minha estabilidade fosse caminhar por querer sempre mais. Mais amor. Mais justiça. Mais perdão. Mais misericórdia.
No Evangelho de hoje, Jesus diz que a história dos povos e a de cada um têm um fim e uma meta a ser alcançada: o encontro definitivo com o Senhor.
Não queremos sentir, não queremos estar, não queremos. E esquecemos-nos do que realmente queremos.
Se a vida é uma bênção, a morte surge no horizonte, ainda que distante, como uma maldição impossível de contornar. Pode surpreender-nos em tempo de festa e a sua densa sombra sobre aqueles que amamos é fonte de angústia. Dialogamos com ela durante noites a fio enquanto mantemos um braço de ferro