A profundidade ou superficialidade com que vivemos a vida depende, sobretudo, da interioridade. Uma interioridade que precisa cada dia de ser escavada e encontrar a pureza e a essência mais vital da nossa existência, no silêncio.
Por estas alturas, levantam-se os inevitáveis profetas que nos advertem contra os malefícios do consumismo no Natal e nos exortam a não esquecer os valores do Menino Jesus, que são a família, a solidariedade, a paz, a amizade, etc. Tudo coisas boas.
Celebrando a missa na capela da Casa Santa Marta, o Papa recordou que o Advento é um tempo para pedir a paz na própria alma, na família e no mundo. Para sermos "artesãos da paz".
Enxuga as lágrimas. Guarda as tristezas para outro dia ou para outra hora. Não reacendas fogueiras que o tempo já apagou e não adormeças à sombra da mesmice.
Angelo Comastri oferece-nos uma proposta de caminho de preparação e de conversão para nos abrirmos ao Mistério do Deus Encarnado, no Menino de Belém. Ao longo do texto são-nos apresentados modelos de vida tais como, Teresa de Lisieux, São Francisco de Assis ou Charles de Foucauld, num apelo genuíno
Na capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco celebrou a missa e falou do tempo do Advento como a ocasião para compreender plenamente o nascimento de Jesus em Belém e para cultivar a relação pessoal com o Filho de Deus.
«A fusão das almas é mil vezes mais difícil do que a fusão dos metais. Não nasce numa hora o verdadeiro amor nem das faíscas da fricção da pedra. Antes, nasce lento e propaga-se após uma longa cumplicidade que o reforça. Só assim se torna invulnerável ao tédio e aos abandonos.»
As coisas simples da vida são como aquelas estrelas que brilham em noites claras. Elas estão sempre lá, nos cercando, nos oferecendo sua magia sutil; No entanto, nem todos os dias paramos para olhar para elas ou lembramos que elas existem.
Num destes dia, perguntavam sobre a essência do Natal…