Jesus, ao enviar em missão os seus discípulos, disse-lhes: «Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!” E, se lá houver um homem de paz, sobre ele repousará a vossa paz; se não, voltará para vós» (Lc 10, 5-6).
Uma dica simples, mas profunda
É assim que chegamos à última crónica sobre a Essência deste tempo litúrgico. De hoje a oito dias, estaremos a celebrá-lo com intensidade.
“Deus guia amorosamente nossa vida, e o faz sempre. Mesmo em meio aos problemas e aos sofrimentos, esta certeza alimenta a esperança e a coragem”, disse o Papa no Ângelus deste III Domingo do Advento, domingo da alegria.
Por vezes esquecemo-nos de reparar nos milagres que esperam encontrar-nos em cada esquina. Por vezes esquecemo-nos que o amor joga connosco às escondidas, ocultando-se em cada esquina. Tantas vezes não nos lembramos que o amor há que o procurar, há que estar disponível, de coração e braços abertos
A vida encarrega-se de fazer-nos sentir desarmados, repentinos e inocentes diante do parto de Deus
Nada menos é digno do ser humano e muito menos da louca alegria de Deus de continuar a ver os seus filhos reunidos dos dois lados da vida.
Como tivemos oportunidade de ver e de sentir, o Evangelho do Domingo II do Advento (Lucas 3,1-6) rasga este mundo ao meio de forma clara e impiedosa.
III Advento: «Eu baptizo-vos com água, mas está a chegar quem é mais forte…»