Entro no novo ano de coração cheio. Seria impossível não entrar com amigos por perto que fizeram quilómetros para comigo celebrar, com fé, com amor, com saúde e com a convicção de que este novo ano vai ser de grandes surpresas e sobretudo felizes mudanças.
"Irmãos e irmãs, toda vez que um homem e uma mulher encontra Jesus, muda o caminho, volta para a vida de forma diferente, volta renovado “por outro caminho”, disse Francisco.
Já quis ser muitas coisas. Já quis que os outros fossem muitas coisas. Já perdi muito por medo de permitir mudar por medo de permitir transformar.
«Eu o vejo, mas não agora, eu o contemplo, mas não de perto: uma estrela desponta (anateleî) de Jacob, um cetro se levanta de Israel» (Números 24,17). Assim fala, com uns olhos muito claros postos no futuro, um profeta de nome Balaão, que o Livro dos Números diz ser oriundo das margens do rio
São modelo para quem explora e quem busca os magos que foram a Belém. Homens de olhares erguidos aos céus, desejosos de conhecer os mistérios da vida. Não se prenderam a amarras e partiram, simplesmente porque uma estrela os convidava a ir.
A estrela que apareceu no céu acendeu” no coração dos Reis Magos “uma luz que os moveu em busca da grande Luz de Cristo”, disse o Papa Francisco na homilia da primeira missa celebrada na Solenidade da Epifania, em 2014.
Epifania, festa dos buscadores de Deus, dos que estão longe, que se puseram a caminho atrás de um seu profeta interior, atrás de palavras como as de Isaías: ergue a cabeça e vê. Dois verbos belíssimos, ergue, eleva os olhos, olha para o alto e à tua volta, abre as janelas de casa ao grande
Brilha… O diamante mais belo e raro! Brilha… O reflexo do sol nas ondas do mar de inverno! Brilha… O cume gelado da montanha mais branca!