A vida é feita de muitas perdas. Quase tudo o que nos chega e julgamos ter ganho, algum dia, sem aviso, pode perder-se.
Proclamado, pela UNESCO, em 1999 o Dia Mundial da Língua Materna comemora-se anualmente 21 de fevereiro. Assim esta semana sugiro uma visita ao sítio virtual dedicado a um dos maiores poetas portugueses, que a páginas tantas escreveu «A minha pátria é a língua portuguesa».
Já lá vai o tempo em que o tempo se deixava entranhar em nós e em tudo aquilo que fazíamos. Agora resta a correria dos dias que nem conseguimos contar. Sobram somente as horas fugazes em que o instantâneo não tem de acontecer.
"Os homens e as mulheres são eternamente mendigos de amor - somos mendigos de amor, temos necessidade de amor - procurando um lugar onde serem finalmente amados, mas não o encontram (...). No caminho correm o risco de nunca encontrar completamente o tesouro que buscam desde o primeiro dia de vida: o
Levantamo-nos pela manhã com o coração cheio de sonhos e são esses que nos levam a fazer escolhas, limpar o matagal e desbravar caminhos onde queremos colocar os pés com firmeza e alegria.
Ao fim de oito anos de guerra as pessoas perderam a conta às bombas que caíram, aos prédios que desabaram, aos que morreram ou ficaram feridos. Ao fim de oito anos de guerra há quem continue todos os dias a secar lágrimas, a curar feridas. A olhar pelos mais necessitados. Uma dessas pessoas é a Irmã
Na missa matutina na Casa Santa Marta, o Papa Francisco destacou que Deus nos ama com o coração, não com as ideias. A Ele é preciso pedir a graça de chorar diante das calamidades do mundo, aos perseguidos, a quem morre na guerra.
«Olhai uma criança, olhai a aurora de Deus, olhai os olhos que vos fixam e vos amam. A um pequeno pode dizer-se tudo. Quando um destes graciosos passarinhos vos olha confiante e feliz, a alma restabelece-se.»
Aceitar sem compreender é, talvez, um dos maiores desafios a que nos propomos. O que nos apetece, realmente, é não aceitar sem compreender. É como se colocássemos uma condição. Eu só aceito se compreender. E, por isso, acabo por aceitar muito pouco.