As pessoas mudam, revelam-se, deterioram-se e também se aperfeiçoam. Quase sempre de forma muito suave e subtil. Quem julga que conhece o outro está sempre enganado, porque nem sobre nós mesmos devemos ter grandes certezas.
Como podemos constatar nos diversos artigos que fui escrevendo sobre o tema, a Igreja não se tem alheado do aspeto comunicativo em geral e começa a olhar muito seriamente para a questão dos novos meios tecnológicos, nomeadamente a Internet.
Esta semana, ao deslocar-me ao Hospital de São João, deparei-me com vários casais. Muitos deles jovens. Sabe bem andar pelo hospital quando se vê que as pessoas andam com a esperança carregada nos olhos, no caso dos futuros pais, e ver as mulheres a carregá-la no seu ventre como sinal de nova vida e
A primeira comunidade cristã foi o tema da catequese do Pontífice. O Papa Francisco fará uma pausa nas Audiências Gerais no mês de julho. O próximo encontro está marcado para 7 de agosto.
A festa popular de São João "atrasou" a minha crónica desta semana. Porém, teve a virtude de me permitir aprofundar a reflexão acerca dos textos que ouvimos nestes dias santos: Solenidade do Corpo de Deus, Domingo e, naturalmente, Festa de São João.
A foto acima foi feia por uma jornalista na fronteira entre México e Estados Unidos. Mostra os corpos de um pai e sua filha que procuravam abrigo nos Estados Unidos e, em vez disso, morreram no Rio Grande. Ali, nas margens do rio, em 2016, o Papa Francisco gritou: “Nunca mais morte e exploração!”
Lembro com saudades as noites quentes de verão, em que os encontros se davam á soleira da porta. Ali, até ao começo do correr da brisa suave noturna, passávamos horas entre conversas, riso e a oração do terço. E a contar as estrelas.
Não podemos viver sem esperança, mas esta não é uma tarefa evidente nem fácil. A vida é tátil, é aquilo de que nos podemos aproximar, é aquilo que trazemos entre as mãos.
Não sei se somos assim tão diferentes daqueles que criticamos. Somos muito bons a dizer o que faríamos se estivéssemos no lugar deste ou daquele. Somos perfeitos no exercício de supor esta ou aquela situação. Somos capazes de nos convencer, até, das coragens que a nossa alma protagonizaria.